segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Alta taxa de homicídios torna Amazonas um dos Estados mais violentos do país


Números preocupam: Só no primeiro semestre deste ano, mais de 240 adolescentes e jovens com idade entre 15 e 25 anos foram assassinados, em Manaus



MANAUS - Durante o ano de 2012, a taxa de homicídios no Amazonas em pessoas maiores de 14 anos foi 40% maior que a taxa nacional, fato que posiciona o Estado entre os 12 mais violentos do país. Do total de 1.282 homicídios ocorridos naquel ano, aproximadamente 93% foram em homens, em geral, solterios, jovens e com baixa escolaridade.
O retrato da alta mortalidade por homicídio no Amazonas, no entanto, não é uma questão nova e tem agravantes no caso das mulheres. Análises da evolução dessas taxas durante o período de 2000 a 2012 mostraram uma forte e consistente tendência de aumento do índice de mortalidade entre as mulheres, nas quais se observou aumento de 157% no índice de assassinatos, mesmo com a aprovação da Lei Maria da Penha, e, 2006.
As constatações são do pesquisador em Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz - FioCruz, Fesem Orellana e colaboradores, em pesquisa que visa analisar a evolução e a distribuição espacial das taxas, assim como as características das mortes atribuídas aos homicídios no Estado do Amazonas, em uma série histórica que vai do ano de 2000 ao ano de 2012.
As análises deram especial atenção aos municípios de Manaus, onde estão concentrados 80% dos casos de homicídios registrados no Estado, e Tabatinga - a 1.105 km de Manaus - por ser um municipio de elevada vulnerabilidade econômica, social e de saúde. os dados são do Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde - SIM/Datasus -.

ARMA DE FOGO

Para ambos os sexos, a arma de foto foi usada em 65% das agressões, mas especificamente contra amulher, 40,9% dos homicídios foram praticados com armas brancas - principalmente facas -. Fesem chama atenção para a elevada Taxa Ajustada de Mortalidade por Homicídios - TAMH - no Amazonas, que foi de 50,1 por 100 mil habitantes, bem como para o risco de mortalidade por homicídios nos homens em relação às mulheres, que foi 12,9 vezes maior.
A faixa etária que apresentou a maior taxa foi a dos hovens de 15 a 24 anos, isto significa que, a cada 100 mil pessoas, o risco de óbito por homicídio foi de 45,1. "Isso é extremamente preocupante porque são jovens que farão falta no futuro", explicou.
Os dados são mais alarmantes, segundo o pesquisador, porque o homicídio representa o estágio limite da violência, que quando avliada mediante o uso de taxas (indicador de mortalidade que leva em consideração a população em reisco ao homicídio) nota-se que as regiões mais violentas do país são a Nordeste e Norte, onde o Amazonas ocupa lugar de destaque.
"Nossa expectativa era de que houvesse queda desses índices ao longo dos 13 anos avaliados, por conta da regulamentação e implementação de políticas públicas por parte dos governos Federal e Estadual, como o Estatuto do Desarmamento e a Lei Paria da Penha, por exemplo. Porém, para a nossa surpresa, o que houve foi um aumento significativo dessas taxas", argumentou.
"esses dados não deixam dúvidas quanto à importância dos homicídios no Amazonas, uma situação de considerável gravidade que deve ser alvo de reflexões e ações do poder público", afirmou o presquisador. Do contrário, disse ele, estaremos comprometendo de forma dramática o futuro da nossa sociedade, uma vez que essas perdas, principalmente as ocorridas entre os jovens, devem impactar negativamente não só na expectativa de vida da população do Estado, como também na força produtiva das próximas gerações.

JOVENS E MULHERES

O aumento da taxa de homicídios de 157,1% em relação às mulheres é preocupante, segundo Jesem Orellana. "Praticamente duplicou o índice de mortalidade de mulheres nos 13 anos pesquisados", relatou, lembrando que isso pode ter uma relação tanto com a questão do aumento da visibilidade da mulher no mercado de trabalho, quanto com o fato de, atualmente, as mulheres terem mais condições de fazerem denúncias contra agressores.
Para ele, o despertar das mulheres, assim como da sociedade civil em relação à garantia dos direitos da mulher, via denúncias ou intervenções legais, pode ser motivo de amplificação do descontrole por parte do agressor, desencadeando situações de violência extrema, neste caso o homicídio. A Lei Maria da Penha também incentivou as mulheres a registrar a violência recebida.

AMÉRICA LATINA

Enquanto as taxas de mortalidade por homicídis estão diminuindo em boa parte dos países da América Latina, no Brasil essas taxas se mantiveram estáveis, mas com grandes diferenças entre as regiões e estados do país. Estados da Região Sudeste como São Paulo e Rio de Janeiro apresentaram tendência de queda em suas taxas de homicídios nos últimos anos, no Amazonas e Bahia, aconteceu o inverso de Manaus


Fonte: www.acritica.com.br (Ana Célia Ossame)

Por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
rtcastroalves@bol.com.br

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Professora da rede pública estadual do Amazonas apresentará projeto em seminário no México


A professora da rede pública estadual do Amazonas apresentará os resultados do projeto




MANAUS -  Professora de Química do Colégio Brasileiro Pedro Silvestre, Ataiany Veloso, 36, representará o Amazonas no Seminário da Associação Latino Americana de Investigação em Educação e Ciência que neste ano será realizado entre os dias 21 e 24 de outubro na Cidade do México.
Na oportunidade, a professsora da rede pública estadual do Amazonas apresentará os resultados do projeto "O Ensino das Funções Orgânicas a partir do Tema Drogas Lícitas e Ilíticas do Amazonas", que é aplicado no Colégio Brasileiro, em Manaus, associado ao Programa Ciência na Escola - PCE.
Coordenado por ela e desenvolvido no espaço escolar com alunos do Ensino Médio, o projeto teve por objetivo despertar os estudantes para a iniciação científica a partir da investigação, contribuindo com o ensino da disciplina de Química e orientando os jovens, também, quanto à problemática das drogas.
"O projeto incentivou os alunos à pesquisa científica levando-os a observar os prejuízos que as drogas ilícitas trazem para o corpo humano. Alcançamos também um efeito social ao demonstrar aos alunos o caráter danoso das drogas", relatou a professora Ataiany Veloso.
Antes de ser apresentado no México o projeto foi em 2013 um dos destaques da 1a Feira Competitiva e Temática do Brasil e Feira de Ciências da Amazônia - FCA, realizada pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação - SECTI com apoio da Secretaria de Estado da Educação - SEDUC e Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM.
O projeto amazonense também foi destaque na Feira de Ciências e Engenharia - FEBRACE da Universidade de São Paulo - USP.
Sobre a expectativa de apresentar projeto amazonense no Mèxico, a professora Ataiany Veloso enfatizou que a experiência em compartilhar os resultados com professores de dezenas de países será única. "Faço questão de divulgar que no Amazonas temos ações científicas de grande qualidade, com metodologias que possibilitam um melhor processo de ensino e trazem grandes contribuições para a área da Química", citou.
Ataiany Veloso é Licenciada em Química pela Universidade do Estado do Amazonas - UEA, com Especialização em Docência e Mestra em Educação em Ciências na Amazônia também pela UEA. Atualmente é professora do Colégio Brasileiro Silvestre e da Faculdade Nilton Lins, na qual é docente do curso Tecnologia de Petróleo e Gás.
 
PROGRAMA CIÊNCIA ESCOLA - PCE

O programa Ciência na Escola visa incentivar os estudanes das redes de ensino estadual e municipais a se interessarem pelo mundo da ciência, aprimorando a aprendizagem por intermédio da produção de ciência no espaço escolar.
Em 2014, R$ 4 milhões estão sendo investidos pelo Governo do Estado para o financiamento de mais de 300 projetos de iniciação científica em escolas públicas da capital e do interior do Amazonas.

Fonte: www.acritica.com.br
Com a colaboração da Assessoria de Comunicação.

Por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

O sentido de ser universitário



Belo Horizonte -  Muitos estudantes entendem que uma faculdade só serve para estudar, preocupando-se apenas em se qualificar ou, ainda, acredita que adquirir o título de graduado é o suficiente. A Universidade, como o próprio nome diz, funciona como um universo e este é formado por vários cursos, disciplinas, professores, estudantes e conceitos, em que educadores e universitários são aprendizes. Na altual conjuntura, período em que estamos vivenciando a era da informação, devemos buscar ao máximo a construção do nosso conhecimento.
Na universidade convivem pessoas de várias opiniões, onde podem trocar ideias para terem um consentimento. Esses momentos servem para que nos expressemos melhor e ao mesmo tempo nos ajudemos fraternalmente. Evidente é que nos educamos interagindo com o outro e com o meio, mas a educação maior é aquela que vem de dentro de cada um de nós: esta é nossa maior qualificação.
Não tem sentido se formar só pelo profissional. Assim, não vale à pena fazer uma faculdade. Além de se qualificar, busque também a sua formação pessoal, é assim que você se realiza quando ingressa no mundo da universidade.
A Universidade só nos dá o nome. Na verdade, quem nos forma somos nós, buscando aprender e se superar, mas não leve em consideração só o financeiro, porque a falta de classe também irá lhe por a perder.
Se você souber buscar a superação ela virá, contudo a sua formação só será completa, se você procurar crescer. E a primeira coisa que você tem que buscar para sua formação, tanto pessoal quanto profissional é aprender a ouvir.

Postado por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Realidades indígenas e clima serão discutidos no Brasil antes da 69ª Assembleia Geral da ONU





SÃO PAULO - Três eventos simultâneos sobre Povos Indígenas, clima e população serão realizados e discutidos antes da abertura da 69a Assembleia Geral das Nações Unidas - ONU.
O primeiro deles, a Conferência Mundial sobre os Povos Indígenas começa hoje, 22, com a apresentação de um relatório sobre a situação dos povos indígenas na América Latina, pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe - CEPAL.
Amanha, 23, os países-membros da ONU se reúnem para a Cúpula do Clima. Ainda hoje será realizada uma sessão da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento.
A CEPAL apresenta nesta segunda-feira o documento "Os Povos Indígenas na América Latina". O relatório será divulgado, em entrevista coletiva, pela Secretária Executiva da CEPAL, Alícia Bárcena. O documento mostra dados demográficos sobre a população indígena latino-americana, informações sobre acesso à saúde, educação e outros indicadores de desenvolvimento.
Além disso, segundo a CEPAL, ele apresenta uma análise sobre as conquistas das políticas regionais para os indígenas, aponta os desafios sobre a participação política deles e o respeito aos direitos coletivos desses povos.
Simultaneamente à Conferência Mundial Indígena, a ONU promoverá hoje uma sessão sobre População e Desenvolvimento, todos os eventos ocorrem na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque.
Na quarta-feira, 24, começa a 69a Assembleia Geral da ONY e, conforme tradição mantida desde a primeira conferência em 1947, o Brasil abrirá abrirá o debate geral. A presidente Dilma Rousseff deve viajar esta semana para Nova Iorque.

Fonte: www.diariodoamazonas.com.br

Por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
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sábado, 20 de setembro de 2014

O cumprimento da lei e a preservação da ordem é direito e dever de todos





EDITORIAL 

ATALAIA DO NORTE - O papel constitucional das Polícias Militares no Brasil é preservar a ordem pública por meio da prevenção, respeitando principalmente a vida e a dignidade das pessoas. Nos últimos anos, sofreu uma drástica mudança no processo de formação e treinamento dos policiais militares com o fito de consolidar esses preceitos constitucionais e atender as necessidades da sociedade, que tanto clama por seus direitos.
Infelizmente, mesmo tendo alcançado indicadores que demonstram efetividade e eficiência na execução do policiamento, o crime rompe barreiras e ultrapassa limites, situação que exige necessariamente maior e melhor preparação das Polícias Militares do Brasil.
As ações criminosas têm sido praticadas com a sensação de que há um centro de treinamento ilegal exclusivo para a preparação e formação dos perpetradores, que planejam, delimitam prazo, definem alvo, determinam período da ação e a forma como milimetricamente praticam suas ações criminosas, a exemplo do que ocorrera com o segurança de um candidato a goveno do Amazonas, alguns dias atrás em Manaus, quando o ocupante do banco de passageiro de uma motocicleta, em ação cinematogrática, tirou a vida do segurança.
Não obstante, a Polícia Militar prepara seus homens para diuturnamente, além de construir caminhos para defender a sociedade, manterem-se atentos a toda e qualquer ação criminosa e previnir o delito. Diante disso, vemos duas situações antagônicas: o criminoso organizado, a espreita de um vacilo dos policiais, atuando sordidamente, ou até mesmo às claras diante dos olhos da sociedade, com pseudorespaldo para sua atuação, e a Polícia Militar com a necessidade de estar vigilante constantemente, para o cumprimento de suas obrigações, com a desconfiança e desrespeito pelo seu trabalho, buscando evitar a ação delituosa.
A sociedade tem a certeza de que em algum lugar a Polícia Militar vai ultrapassar os limites da lei, enquanto a Polícia Militar também tem a certeza de que o crime organizado enraíza-se no psiquê da sociedade, de modo que mesmo zelando pela ordem, terá resistência no exercício regular e no estrito cumprimento do dever legal.
Para a Polícia Militar, diante desse cenário intrigante, existe mais um problema tanto quanto relevante enfrentado nos últimos anos: a repugnância externada pela sociedade acerca de todo e qualquer ato realizado por seus membros, ainda que sejam legais. Essa prática tem sido rotineira, quando, mesmo que o infrator seja flagrado praticando o delito, a ação dos policiais militares, muito embora seja executada de acordo com o que dita a lei, há um desagravo para com ele. É como se a população quisesse o cumprimento da lei, contudo rejeitasse a ação policial. Ao final, a ação correta dos policiais militares passa a ser conduta totalmente errada aos olhos da população. Quem deu causa se torna facilmente vítima e o policial militar, de aplicador da lei, torna-se uma afronta e um perigo iminente. Literal inversão de valores.
Reconhece-se que em parte isso decorre da prática corriqueira de violação dos diretios humanos impetrada por alguns policiais, do sensacionalismo midiático cotidiano, do sociocentrismo contemporâneo, que alimenta a ideia de que a sociedade é novo dono da situação sem lei, e de fatores desconhecidos que me fazem crer que é resultado da ignorância e do desrespeito para com o cidadão policial militar, no estrito cumprimento do dever legal.
Essa demonstração de força da população, infelizmente, tem gerado resultados negativos para ambas as partes - polícia e sociedade. A exemplo disso temos o caso de uma abordagem policial a um camelô que vendia produtos falsos (piratas) na Zona Oeste de São Paulo capital. A abordagem era legítima, pois fazia parte de uma operação em parceria da Polícia Militar com a Prefeitura Municipal. Na ocasião, fora dado voz de prisão para o camelô pela prática delituosa. Mas confiante de que sua resistência à aplicação da lei teria apoio de populares, mesmo ciente de que estava praticando crime, entrou em vias de fato com três policiais militares. Houve a necessidade de mobilização. Mas dessa ação, a população tentou impedir a prisão do camelô, mesmo sabendo que ele estava em flagrante de delito. A ação dos populares ali, sem qualquer fundamento legal, demonstrou desrespeito para com os policiais militares, um contracenso, já que eles recebem da própria sociedade a autorização para manter a ordem.
Durante a ocorrência, o desrespeito e a audácia de um dos populares foi tão absurda, que lhe causou a morte: avançou sobre o policia militar, que naquela ocasião estava de arma e spray na mão e, mantinha a segurança dos seus companheiros que tentavam cumprir seu dever de ofício, deter o camelô em função de prática criminosa. Audácia desnecessária, inoportuna e irresponsável. Bastava deixar que os policiais fizessem o seu trabalho. Se houve excesso por parte dos policiais, que se fizesse a denúncia nos órgãos competentes para as providências devidas. 
Vale entender e compreender que o policial militar, para fazer valer a lei, em certas ocasiões poderá fazer uso da força, sem se exceder. E quando exceder deve pagar pelo erro, não há dúvida. Mas isso deve ocorrer no âmbito da Justiça, com o devido processo legal, já que no Estado Democrático de Direito é o que se exige.
Cabe à sociedade cobrar, exigir, lutar por seus direitos, mas não lhe é devido fazer justiça com as próprias mãos e, principalmente, agir por sentimento ou repulsa. Faz mister que a Polícia Militar e a sociedade respeitem as leis, respeitem-se. Caso contrário, a desordem imperará, o caos se propagará e os resultados serão dos mais sombrios, infelizmente.
Violência gera violência. Quem exige respeito, merece respeito, contudo, deve dar respeito.

Copie o link abaixo para ver o vídeo.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/09/video-mostra-pm-atirando-contra-cabeca-de-ambulante-em-sp.html

Elaborado por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
rtcastroalves@bol.com.br

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Profissão Engenheiro Civil: veja o salário e mercado no Brasil


engenheiros



SÃO PAULO - De um lado o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA aponta e projeta escassez de engenheiros - sobretudo civis - até 2020. Do outro, recém-formados relatam dificuldade em encontrar o primeiro emprego efetivo com o título de profissional da Enganharia. Flávio Pavan, gerente de projetos e pesquisa da Carreira Muller, consultoria que faz semestralmente levantamento de remuneração de engenheiros em todo Brasil, explica o aparente paradoxo.
Como o piso salarial da categoria é estabelecido por lei federal - Lei n. 4.950-A/1966 - e fiscaizado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA, com amparo dos sindicatos da categoria, o recém-formado acaba saindo "caro" para as empresas, tendo em vista o risco da sua "inexperiência".
Atualmente o piso é de 6 salários mínimos para jornada de 6 horas, sendo que cada hora adicional a essas 6 horas, vale 25% a mais. Assim, engenheiros com jornada de 8 horas diárias devem receber 8,5 salários mínimos por mês, ou seja, R$ 6.154,00.
"Em vez de contratar, pagando o piso fiscalizado pelo CREA, um recém-formado que ainda não ganhou toda a experiência que precisa para tomar decisões técnicas, as empreas optam por buscar no mercado profissionais mais maduros e contratá-los por 8 mil reais, por exemplo", disse.
O piso reajustado pelo valor do salário mínimo, aliás, é um dos fatores que respondem pela valorização dos engenheiros no Brasil. O outro é o aquecimento e o fato de que engenheiros caíram nas graças do mercado, segundo o gerente da Carreira Muller.
"Muitas empresas estão preferindo contratar engenheiros para desempenhar funções antes exercidas por profissionais de outra formação", diz Pavan.
O levantamento, com base nas informações de 170 empresas e 313 unidades, traz os salários praticados na folha de pagamento dos Engenheiros, contratados em regime CLT. (Consolidação das Leis Trabalhistas)
Por isso, segundo Pavan, existem valores abaixo do piso, no que diz respeito a engenheiros de nível júnior. "Esta é a realidade da folha de pagamento", diz. Segundo a pesquisa, são 63% as empresas que afirmaram seguir o piso fiscalizado pelo CREA.

Confira a tabela completa em:
http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/quanto-ganham-os-engenheiros-no-brasil

Fonte: www.exame.abril.com.br

Por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
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sábado, 13 de setembro de 2014

Desafio Universitário Empreendedor: gerencie operações, defina investimentos e alcance os objetivos desse desafio






O Desafio Universitário Empreendedor é uma competição nacional de caráter educacional, desenvolvida pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae. Ao participar do desafio, vocè será estimulado a desenvolver atitudes empreendedoras e ficará mais preparado para os desafios do mercado, por meio da capacitação, aprimoramento e desenvolvimento de habilidades corporativas.
Participe da competição e seja o grande vencedor do Desafio Universitário Empreendedor. Coloque à prova sua habilidade em gerir negócios participando das atividades virtuais e presenciais que difundem conceitos de gestão, mercado, inovação e empreendedorismo.
Professores e alunos participantes podem ainda faturar prêmios incríveis que vão desde troféus a viagens. Os participantes melhores colocados nos Rankings serão recompensados por sua dedicação e desempenho. Então, vai deixar de se esforçar?




FIQUE LIGADO

Em 2014, o Desafio Universitário Empreendedor será composto de várias etapas com premiação para os melhores colocados do Ranking do ano, novas atividades inovadoras serão incluídas e é claro que a competição ficará mais desafiadora, mas todos sabem que vocês são capazes.

O DESAFIO

Teste suas capacidades empreendedoras e os desafios impostos pelo mercado. Aprimore suas habilidades, sua competitividade! Não perca a chance de participar dessa incrível competição e ganhar muitos prêmios.
Já são mais de 30.886 inscritos. Faça a sua agora. 

Fonte: www.desafiouniversitarioempreendedor.sebrae.com.br

Por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
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Programa oferece bolsa de estudos no Reino Unido para amazonenses


O programa busca atrair as melhores mentes brasileiras com o perfil de liderança para estudar durante um ano no Reino Unido



MANAUS - O Reino Unido abre inscrições para vagas de bolsas de Mestrado em universidades da Inglaterra, Gales, Escócia e Irlanda do Norte. O chamado Chevening é um programa que existe há 31 anos e oferece, além da excelência acadêmica, a construção de uma rede de contatos global, e o estabelecimento de parcerias sociais, culturais e comerciais com a terra da rainha.
As bolsas oferecem a oportunidade cursar mestrado por um ano em qualquer universidade do Reino Unido e são concedidas a pessoas com perfil de liderança. Os bolsistas vão para a terra dos grandes líderes com tudo pago: taxa estudantil, passagem aérea, ajuda de custo mensal e despesas com visto.
Em 2014, 26 brasileiro viajarão para o Reino Unido como bolsistas Chevening. Em 2015, serão ainda mais. "No próximo ciclo - 2015 1 206 - daremos preferência para as áreas de investimentos, negócios, relações internacionais e segurança global, mudanças climatícas e sustentabilidade, crimes transnacionais e eventos esportivos.
Para ser selecionado, é necessário ter comprovada influência em inglês, ter concluído curso superior (graduação), apresentar escelente histórico profissional e escolar e demonstrar potenciais de liderança", disse o Embaixador do Reino Unido no Brasil, Alex Ellis.
De acordo com o embaixador, o Brasil e o Amazonas são prioridades para o Reino Unido. A missão diplomátia britânica deseja ver os amazonenses entre os membros deste seleto grupo de líderes mundiais. Se você se interessou, inscreva-se até dia 15 de novembro pelo site http://www.chevening.org/brazil/ ou clic site


Fonte: www.acritica.com.br

Por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Número de universitários no Brasil cresce 3,8% e já chega a 7,5 milhões, segundo Inep





MANAUS - O número de estudantes matriculados em cursos de graduação no Brasil cresceu 3,8% de 2012 para 2013. No ano passado, as matrículas superam 7,3 milhões. A rede privada concentra o maior número de alunos, quse 5,4 milhões de inscritos. Na rede pública, há cerca de 1,9 milhão de estudantes. Os dados são do Censo da Educação Superior 2013, divulgado nesta terça-feira, 9, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP.
O crescimento do número de matriculados na graduação foi inferior ao registrado nos censos anteriores. De 2011 para 2012, o crescimento ficou em 4,4% e, de 2010 para 2011, em 5,6%.
No ano passado, ingressaram no ensino superior cerca de 2,7 milhões de estudantes. A matrícula na graduação cresceu mais na rede privada - 4,5% - do que na rede pública - 1,9% - o censo anterior registrou maior crescimento nas instituições públicas. Neste censo, a rede privada participa com mais de 80% no número de ingressantes em cursos de Educação Superior de graduação. Quase 1 milhão de estudantes concluíram a educação Superior no ano passado.
"Em relação ao ritmo de crescimento, tem que se considerar que, quando chegamos a um determinado patamar, o ritmo tende a diminuir. É natural que isso ocorra", disse o Ministro da Educação, Henrique Paim.
Sobre a redução no ritmo de crescimento das matrículas nas instituições públicas, o ministro atribui à redução das matrículas nas instituições estaduais. "Em função da ampliação das universidades federais em vários Estados, tivemos um tolhimento das matrículas nas estaduais. Muitos Estados optaram por priorizar recursos da educação para educação básica", disse em coletiva de imprensa.
Administração é curso com maior número de matriculados no país (800.114), seguido por Direito (769.889), Pedagogia (614.835), Ciências Contábeis (328.031) e Engenharia Civil (257.268). Os dez maiores cursos em número de matrículas concentram mais da metade da rede de Educação Superior no Brasil.
As universidades são minoria entre as instituições de Educação Superior - 195 -, que equivalem a 8,2% do total das instituições de Educação Superior. As faculdades predominam com 84,3%. Apesar de o número ser menor, as universidades concentram 53,4% das matrículas em cursos de graduação e 29,2% estão nas faculdades.
As matrículas de pessoas com deficiência cresceram cerca de 50% nos últimos quatro anos. Em 2013, eram 30 mil alunos e, e, 2010, 10 mil. A maioria dos estudantes está em cursos de graduação presencial com 23 mil.
Levando em conta a educação superior sequencial e a Pós-Graduação Stricto Sensu, o número de matriculados no Ensino Superior no país chega a 7,5 milhões. O censo da Educação Superior, realizado anualmente pelo INEP, engloba as redes públicas e privada de Educação Superior.

Fonte: www.acritica.com.br

Por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
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terça-feira, 9 de setembro de 2014

UFAM e UEA estão no ranking das 100 melhores universidade do país





MANAUS - Segundo o Ranking Universitário Folha de 2014, o Amazonas aparece com duas universidades entre as 100 melhores do país. a Universidade Federal do Amazonas - UFAM é a 41a colocada no geral, com conceito 67,16 e a Universidade do Estado do Amazonas - UEA aparece na 77a colocação, com conceito 51,22.
A instituição mais bem colocada da região Norte do país é a Universidade do Pará - UFPA, que está na 29a posição, com conceito 75,89.
Apesar das recentes polêmincas envolvendo a entrada da Polícia Militar de São Paulo em seu campus para tentar coibir crimes e atos violentos, a Universidade de São Paulo - USP continua na liderança, sendo seguida pela Universidade Federal de Minas Gerais -UFMG e a Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.

ELABORAÇÃO

A elaboração de notas para as instituições leva em consideração o ensino, produção de pesquisa, a inserção de profissionais egressos destas universidades no mercado de trabalho, inovações técnico-científicas desenvolvidas nessas instituições e sua internacionalização.
Os dados que compõem os indicadores de avaliação da pesquisa são coletados por uma equipe do Jornal Folha de São Paulo em bases de patentes brasileiras, em bases de periódicos científicos, em bases do MEC e em pesquisas nacionais de opinião feita pelo Datafolha.
A UFAM recebeu notas: 26,39 em pesquisa; 21,59 em ensino; 13,89 em mercado; 2,41 em internacionalização; 2,88 em inovação e, nota 3 no Índice Geral de Cursos - IGC, em que o mínimo 0 (zero) e o máximo é 5.
A UEA alcançou as notas: 21,47 em pesquisa; 14,18 em ensino; 13,01 em mercado; 2,56 em internacionalização nenhum ponto em inovação e também tirou nota 3 no IGC.

EDUCAÇÃO SUPERIOR PÚBLICA É A MELHOR

As universidades públicas são a maioria das instituições melhor posicionadas no ranking elaborado pela pesquisa. São 84 instituições privadas de ensino superior listadas entre as melhores. A melhor posicionada é a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS na 18a colocação com o conceito 84,87



Fonte: www.acritica.com.br

Por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
rtcastroalves@bol.com.br


sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Proposta de Emenda Constitucional pretende estabelecer Sistema Único de Educação Superior Pública






BRASÍLIA - Há no Brasil pouco mais de 7 milhões de estudante universitário. Estão matriculados em 31.866 cursos oferecidos por 2.416 instituições. Do total, 304 são universidades públicas e 2.112 são particulares. Os dados foram divulgados em outurbo do ano passado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP e significam um aumento de 81% no acesso ao Ensino Superior entre 2003 e 2012.
Coordenar as políticas públicas para essa faixa de educação formal é um dos objetivos do Sistema Único de Educação Superior Pública, proposto em uma emenda à Constituição, apresentada pelo Senador Inácio Arruda (PCdoB-CE). O Sistema, que seria integrado por instituições de Ensino Superior, mantidas pela União, Estados e municípios, teria ainda a função de orientar a distribuição dos recuros de forma a levar a educação de 3o grau às cidades do interior, bem como ampliar a oferta de vagas.
A Constituição determina que a educação deve ser de responsabilidade de todos os entes federativos. À União cabe a organização do Fistema Federal de Ensino, o financimanto das instituições de ensino federais, bem como a prestação de assistência técnica e financeira aos Estados e Municípios. Esses últimos, por sua vez, devem dar prioridade à educação infantil e fundamental e os Estados cuidam do Ensino Fundamental e Médio.
O Senador Inácio Arruda lembra que apesar dessas normas constitucionais, não há impedimentos para que os governos estaduais e municipais ofereçam também Ensino Superior. "Não se pode negar a importância fundamental das instituições estaduais e municipais na expansão e democratização do Ensino Superior público". Essas universidades, segundo o Senador, são responsáveis por 45% das matrículas de graduação, com cerca de 700 mil alunos. O custo anual por estudante fica entre R$ 18 mil e R$ 20 mil.
A manutenção dessas faculdades sem apoio federal, como esclarece Inácio Arruda, está cada vez mais difícil. A Universidade de São Paulo, por exemplo, enfreta uma grave crise financeira. O reitor da USP, Marco Antonio Zago, divulgou que a folha de pagamento supera o orçamento da universidade, que deve receber R$ 5 bilhões do Estado de São Paulo neste ano.
O Senador explica que o Sistema Único de Educação Superior Pùblica previsto na Proposta de Emenda Constitucional-PEC 10/2014, traz uma ação conjunta que vai possibilitar o melhor aproveitamento não apenas do dinheiro para a educação, mas de estrutura fisica e de pessoal. "Promover a integração das instituições de Ensino Superior Público é providência estratégica para que se possam alcançar as metas previstas no Plano Nacional de Educação-PNE".
O PNE previsto na Lei n. 13.005/2014 estabelece como meta levar a taxa bruta de matrículas na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos.
A PEC 10/2014 será examinada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, mas ainda aguarda a designação de um relator.

Fonte: www12.senado.gov.br

Por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Universitários e profissionais habilitados fazem curso técnico em busca de vaga no mercado de trabalho


Tábata Martins ficou com medo de não conseguir trabalho apenas com o curso de Artes



SÃO PAULO - Universitário e profissionais com curso superior já procuram cursos técnicos como uma forma de tentar garantir um lugar ao sol no mercado de trabalho. É esse o caso de Tábata Martins, 19 anos. Sua família queria que ela fizesse Direito, mas ela decidiu seguir o coração e entrou na faculdade de Artes da PUC.
"O problema foi que quando passei a conversar com meus colegas sobre o mercado para essa área me bateu aquela insegurança, um medo de ficar sem emprego", disse ela.
A solução foi se matricular em curso técnico de Design Gráfico. "Não adianta ter teoria ou saber desenhar - me disseam que para arranjar trabalho na área eu teria de dominar as técnicas de desenho no computador e é o que estou tentando aprender", conta a jovem, que agora sonha em trabalhar em um estúdio de quadrinhos.
Paloma Cristina dos Santos é outro exemplo. Ela já fazia o curso superior de enfermagem, de cinco anos e meio, na mesma área para poder começar a trabalhar logo.
"Não dá para esperar cinco anos. Quero ver o quanto antes como é o dia-a-dia da profissão", diz ela. Além disso, no momento há mais emprego para técnico em enfermagem do que para enfermeira formada.
Edna Aparecida de Oliveira, estudante do curso superior de Fisioterapia, está cursando o técnico de Massoterapia para trabalhar como autönoma enquanto termina os estudos.
Já Rodrigo Fujita, estudante de engenharia, vê no curso de técnico em eltro-eletrônica uma forma de começar a construir uma carreira.
"A ideia é tentar entrar em uma empres como técnico - o que é mais fácil - e depois que conseguir meu diploma de Engenheiro, crescer lá dentro", diz.

EMPREGABILIDADE

Entre os fatores que parecem ter influenciado esses alunos a tentar acumular certificados técnicos com o diploma de curso superior está, primeiro a questão da empregabilidade.
Uma pesquisa recente da Consultoria ManpowerGroup, por exemplo, concluiu que os cargos técnicos e de profissionais com habilidades técnicas específicas estão entre os postos que as empresas mais têm dificuldades para preencher hoje no Brasil.
Segundo fator que parece fazer a diferença para o acúmulo dos certificados é fato do curso técnico ser gratuito. Todos os alunos acima são estudantes do Pronatec, programa no qual o governo paga para instituições de Ensino públicas e privadas proverem cursos profissionalizantes a um público variado, que vai de estudantes e jovens egressos do Ensino Mèdio a desempregados, beneficiários de programa sociais e trabalhadores querendo se requalificar.
Seu objetivo é reduzir a escassez de profissionais com qualificações específicas e ajudar a ampliar a produtividade do trabalho no Brasil - emobra especialistas critiquem a falta de estudos independentes sobre o impacto do programa, tanto para aqueles que buscam trabalho quanto para as empresas que procuram profissionais no mercado.
Os estudantes universitários e, profissionais com Ensino Superior, não são um público preferencial do Pronatec. Mas ainda assim chegam a representar 25% das 58 mil inscrições em cursos do programa feitas pelo gruo Kroton Educacional - conglomerando que inclui entre outras a faculdade Anhanguera, a Pitágoras e a Uniban.
Em parte, alguns desses estudantes de graduação parecem ser atraídos pelo programa também por uma facilidade logística. As faculdades particulares passaram a ser habilitadas pelo governo para ofercer o Pronatec no final do ano passado. A partir de então, os universtiários dessas instituições começaram a dividir espaço com os estudantes do Ensino Técnico e passaram a ser expostos a propaganda de folhetos informativos dessa faculdades sobre o programa.


Fonte: www.bol.com.br  (Ruth Costa)

Por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
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