terça-feira, 15 de novembro de 2011

Brasil comemora 122 anos de República nesta terça-feira (15)


“A Proclamação da República no Brasil foi decretada no dia 15 de novembro de 1889 pelo Marechal Deodoro da Fonseca com o apoio dos republicanos, instaurando um governo provisório e tornando-se o primeiro presidente do País"

 

15 de novembro é a data comemorativa do dia da Proclamação da República no Brasil. Muito mais do que um feriado, a data  representa um momento em que o País passou a ter um marco de libertação política, social e econômica. É o que afirma o historiador Gaitano Antonaccio, membro da Academia de História do Amazonas.
 “A Proclamação da República no Brasil foi decretada no dia 15 de novembro de 1889 pelo Marechal Deodoro da Fonseca com o apoio dos republicanos, instaurando um governo provisório e tornando-se o primeiro presidente do País. Naquela época, a monarquia brasileira estava em crise e a forma de governo não mais correspondia às mudanças ocorridas no processo de desenvolvimento do território”, diz o historiador.
Ainda segundo Antonaccio, a proclamação do regime republicano brasileiro ocorreu em decorrência da crise do poder imperial, juntamente com o surgimento de novas correntes de pensamento político-ideológico, além do interesse de determinados grupos sociais que detinham o poder. No fim do Segundo Reinado (1840-1889), o governo do imperador D. Pedro II enfrentou diversas tensões, as quais foram responsáveis pela queda da monarquia.

Campanha Abolicionista

Segundo Antonaccio, desde a chegada dos portugueses e demais estrangeiros, o País presenciou diversas fases históricas. Do período colonial até Brasil Império houve diversas manifestações abolicionistas com o objetivo de fazer um Brasil livre das políticas impostas pelo governo português.
“Primeiramente os índios foram escravizados e depois os negros. O Brasil dependia quase que inteiramente de Portugal – desde as leis, vestuário, alimentação –  e isto incomodava os mais ‘revolucionários’, que queriam um País livre das amarras estrangeiras. Daí teve início diversas campanhas abolicionistas contra o regime monárquico”, relata.
Entre tantas tentativas de transformação, a Revolução Farroupilha (1835-1845) foi a última a reagir contra a monarquia. “Um dos motivos para que ela ocorresse foi a importância do processo de industrialização e o crescimento da cafeicultura e fatores de mudança sócio-econômica”, afirma Antonaccio.

Período Republicano

O Regime Republicano é uma forma de governo onde o chefe de Estado é eleito pelos cidadãos por meio do voto livre e secreto. Cada chefia tem uma duração limitada – no caso do Brasil, apenas quatro anos com direito à reeleição.
Desde sua proclamação, o Brasil República pode ser dividido em cinco fases: República Velha (1889-1930), Era Vargas (1930-1945), República Populista (1945-1964), Ditadura Militar (1964-1985) e Nova República (1985 até os dias atuais).
A Ditadura Militar foi um dos períodos mais conturbados da história brasileira, onde ocorrem diversas repressões sociais, políticas e ideológicas. Este momento é caracterizado pela perseguição aos meios de comunicação, artistas e demais personagens que lutavam contra a censura imposta pelo regime.
Com o fim da Ditadura Militar pelo general João Batista Figueiredo, o Brasil retorna ao pluripartidarismo e inicia a Nova República, onde houve maior democratização política e estabilidade econômica no Brasil.
Um dos momentos marcantes da Nova República ocorreu em 1992, com o movimento dos ‘Caras Pintadas’, quando milhares de estudantes saíram às ruas pedindo o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello. Após a renúncia de Collor, o vice-presidente Itamar Franco assumiu o cargo.
Foi durante a administração de Itamar Franco que o Plano Real foi implantado pela equipe do então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, que se elegeu presidente em 1994 e foi reeleito em 1998. Em 2002, Luiz Inácio Lula da Silva é eleito presidente da República e reeleito em 2006. A atual presidente do País é Dilma Russef (2011-2014).


Fonte: www.acritica.com.br

Postado por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA


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