MANAUS – Mais de 33 mil famílias atingidas pela seca no Amazonas aguardam a ajuda da Defesa Civil do Estado. A seca nas calhas dos rios Solimões, Purus e Juruá chegou a 21 municípios que estão em situação de emergência. De acordo com a Defesa Civil, as estratégias da operação de ajuda emergencial ainda estão sendo finalizadas com a Aeronáutica.
De acordo com o gerente de hidrologia do Serviço Geológico do Brasil, Daniel Oliveira, a situação mais crítica é no município de Tabatinga, localizado no Alto Solimões, a 1.105 quilômetros de Manaus. A medição do Solimões no local nesta terça-feira é de menos 22 centímetros.
No dia sete de setembro, o rio chegou a atingir menos 36 centímetros, mas subiu no dia 20 de setembro com o fenômeno conhecido como repiquete. “O repiquete acontece quando chove em algum lugar e o nível do rio sobe, mas ele volta a abaixar depois”, explicou Daniel Oliveira. De segunda-feira (4) até esta terça-feira (5), o rio diminuiu 17 centímetros.
Em Manaus, o rio Solimões diminuiu 14 centímetros no último dia e está com 16,24 metros, de acordo com o Serviço Geológico. O recorde histórico da seca foi registrado em 1963, quando o rio atingiu 13,64 metros. Em 2005, o registro mínimo foi de 14,75 metros.
Ajuda
Em nota, o Subcomando de Ações de Defesa Civil (Subcomadec) informou que na primeira etapa da operação de ajuda emergencial serão distribuídas 29.928 cestas básicas às famílias atingidas pela seca. Ainda serão entregues 15 mil kits de higiene pessoal e 90 kits de medicamentos rurais e hospitalares.
Os municípios de Tabatinga, Tefé (525 quilômetros de Manaus), Eirunepé (a 1.245 quilômetros) e Manaus funcionarão como bases na operação. Tabatinga para atender os municípios de Atalaia do Norte, Benjamin Constant, São Paulo de Olivença, Santo Antônio do Iça e Tonantins, todos no Alto Solimões.
A base de Eirunepé vai ajudar os municípios de Boca do Acre, Envira, Gujará, Ipixuna, Itamarati e Juruá. No médio Solimões, Tefé vai suprir Uarini, Alvarães, Coari, Fonte Boa e Jutaí.
A base Manaus vai atender Borba, Beruri e Caapiranga.
Fonte: http://www.portalamazonia.com/
Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
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