Ana Luiza Carvalho Bessa, de 17 anos , fará Enem
pela segunda vez (Foto: Arquivo pessoal)
pela segunda vez (Foto: Arquivo pessoal)
Com o fim das férias, alunos retomam preparação para as provas. Refazer exames dos anos anteriores é uma forma de estudar
SÃO PAULO - Grande parte dos estudantes brasileiros volta às aulas nesta segunda-feira (1º) com a missão de se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Marcado para os dias 22 e 23 de outubro, o exame já é utilizado no processo de seleção de 83 universidades públicas e institutos federais, segundo o MEC, e cada ano ganha mais importância entre os alunos que disputam uma vaga no ensino superior da rede pública.
A menos de três meses da prova, estudantes que farão o exame e professores de escolas que têm notas altas no exame dão dicas do que pode ser feito nesta reta final. Treinamento de leitura, resolução de exercícios e participação de simulados são algumas das principais recomendações.
Uma prova de leitura e resistência. Assim o professor de literatura do Colégio Helyos, na Bahia, Alex Freitas Valadares. Na escola, que teve a nona nota mais alta do país no exame de 2009, os alunos que cursam o terceiro ano do ensino médio não têm uma preparação específica para a prova.
“As habilidades são trabalhadas durante o ensino fundamental e médio. O treino ocorre ao longo de muito tempo e não é coisa de um ano”, diz Valadares.
Para ele, o Enem é uma prova de resistência, pois o aluno tem de responder 180 questões; e de leitura, já que toda questão tem um texto prévio. “Para se dar bem é preciso ler bastante. O aluno que não lê, não escreve bem. Também é necessário treinar a redação.”
Valarades afirma que outras formas de se preparar para o exame é assistir a filmes simbólicos e ler atualidades. “Filmes como "Cisne Negro" e "Babel" trabalham a identidade e instrumentaliza a mente do aluno. Já assuntos como a crise americana e o massacre na Noruega podem ser cobrados.”
Ana Luiza Carvalho Bessa, de 17 anos, mora em Feira de Santana, na Bahia, e vai prestar o Enem neste ano pela segunda vez. No ano passado, fez como treineira.
Ana Luiza afirma que, para quem está se preparando para vestibulares mais tradicionais como os da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o Enem é uma consequência.
“A prova não exige conhecimento específico, é mais lógica e interpretação. Para ir bem no Enem é preciso ter o hábito da leitura porque é mais global. Os outros vestibulares exigem conhecimento específico e detalhes.”
No Colégio Helyos, onde Ana Luiza estuda, há provas todos os sábados, por isso ela está acostumada a manter o ritmo de estudos e não deixar a matéria acumular, além de controlar a ansiedade e nervosismo na hora das avaliações. “Estou bem acostumada a fazer prova.”
Filha de urologista e pediatra, Ana Luiza pretende seguir a carreira dos pais. Além do Enem, vai prestar os vestibulares das principais universidades públicas de São Paulo.
A estratégia de Ana Luiza para fazer um bom Enem é ser rápida e direta. “São muitas questões, por isso é preciso ser objetivo. A redação sempre traz temas genéricos, mas não dá tempo de fazer grandes abordagens. É necessário investir em uma estrutura simples e objetiva.” Para treinar, a recomendação da vestibulanda é resolver os exames anteriores dos anos anteriores.
Tempo
Viviane Coutinho Leal, de 17 anos, faz o terceiro ano do ensino médio no Instituto Dom Barreto, em Teresina, no Piauí. O colégio ficou na segunda colocação no ranking de notas do Enem 2009. A estudante faz exercícios de exames passados e participa de simulados da prova toda semana. “Fico na escola da uma (13h) às nove (21h) e estudo mais umas quatro horas por dia em casa”, diz.
Viviane Coutinho Leal, de 17 anos, faz o terceiro ano do ensino médio no Instituto Dom Barreto, em Teresina, no Piauí. O colégio ficou na segunda colocação no ranking de notas do Enem 2009. A estudante faz exercícios de exames passados e participa de simulados da prova toda semana. “Fico na escola da uma (13h) às nove (21h) e estudo mais umas quatro horas por dia em casa”, diz.
Viviane vai tentar uma vaga em direito na Universidade Federal do Piauí (UFPI) e na Universidade Federal do Ceará (UFC). Ambas usam a nota do Enem para selecionar estudantes pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU). A jovem vai tentar ainda uma vaga em publicidade na ESPM, em São Paulo. “Agora acho que está na hora de já ter o conteúdo e fazer mais exercícios, treinar exercícios e o tempo”, afirma.
Fonte: www.g1.com.br
Postado por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
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