MANAUS -Estudar em uma nova faculdade, com diferentes alunos, professores e metodologias por um período, e ainda por cima ter um fator de alto destaque no currículo: quem nunca quis? Estes são apenas alguns dos atrativos oferecidos pelos intercâmbios universitários. A experiência é cada vez procurada por estudantes amazonenses.
“Quando você faz um intercâmbio, a sensação que se tem é que a cada semana você amadurece um ano ou mais”. Assim a advogada Danielen Cestari descreve a experiência vivida na Colômbia durante um intercâmbio estudantil. Danielen cursou um semestre de Direito na faculdade Uninorte de Bogotá, por um programa de bolsas de estudo da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
A advogada diz ter escolhido o intercâmbio universitário pela importância da experiência no mercado de trabalho. Segundo ela, o curso no exterior acrescenta muito à vida pessoal e profissional do intercambista. Para Danielen, a maturidade que se adquire no intercâmbio é também um dos maiores fatores para alcançar o sucesso profissional na volta para casa.
Danielen afirma que não pensaria duas vezes em fazer outro intercâmbio. “Conheci novas culturas, aprendi a conviver comigo mesma e a comecei uma vida do zero. Chegar em um país diferente e ter que se virar sem poder contar com família e os amigos é assustador e inovador. Você aprende a confiar mais em você mesmo e desenvolve um faro especial para não se meter em encrencas”, conta.
A estudante Taniele Monteiro se mudará para Madrid, na Espanha, em agosto. Para a aluna de Arquitetura e Urbanismo, o intercâmbio é uma experiência única em termos de ensino e de vivência. “Vai acrescentar um conhecimento absurdo em relação à Arquitetura, mas eu também acho que eu vou aprender, mais do que nunca, a lidar com certas situações e imprevistos. Sem contar que eu não vou ter ninguém a quem recorrer quando as coisas ficarem difíceis, somente a mim mesma e isso vai trazer amadurecimento que de certa forma, acrescenta tanto no meu currículo como a minha vida”, destaca.
A estudante, que ganhou bolsa de estudos da universidade, conta que o processo para conseguir a vaga foi fácil. De acordo com ela, a faculdade de destino avalia o coeficiente do candidato, e os professores precisam recomendar o estudante. “Logo, como o meu coeficiente é decente e eu tenho ótimas recomendações, foi mais fácil do que imaginei”, declara.
Ansiosa, a estudante contou ao Portal Amazônia que escolheu a cidade para aprimorar o espanhol. “Eu tinha alguns destinos pra escolher entre San Diego, alguns da América do Sul, Madrid ou Itália. Escolhi Madrid porque eu falo espanhol e porque é a Europa. Madrid é uma das cidades mais repletas de arquitetura que existe no mundo. Aliás, a Espanha em si é um dos países da Arquitetura”, ressalta. Taniele, que já fez um intercâmbio profissional nos Estados Unidos, considera que a melhor hora para se aventurar em um intercâmbio universitário é na metade do curso.
Diversas faculdades da capital amazonense oferecem bolsas de estudo para intercâmbios no exterior. O Governo Federal também disponibilizará 100 mil vagas de intercâmbio, através do programa “Ciência Sem Fronteiras”.
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Fonte: www.portalamazonia.com
Postado por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
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