Desde o ano passado, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) passou a cobrar o conteúdo do ensino médio dividido em quatro áreas do conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; e ciências da natureza e suas tecnologias.
No sábado (6), as provas ocorrerão das 13h às 17h30, com questões de ciências humanas e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias. No domingo (7), a prova será realizada das 13h às 18h30, com perguntas sobre linguagens, códigos e suas tecnologias, além de redação, e matemática e suas tecnologias. Segundo o Inep, 4,6 milhões de candidatos estão inscritos no exame.
O site G1 ouviu o presidente do Henfil, Mateus Prado; o coordenador do cursinho Ernani, no Rio de Janeiro, Ernani Ferrara; e o coordenador do cursinho pré-vestibular da Universidade Federal de Santa Catarina, Otávio Auler Rodrigues, sobre as quatro áreas cobradas no exame.
Para se dar bem, segundo Ernani Ferrara, o aluno precisa estar atualizado, porém não deve decorar os assuntos. “A informação precisa ser aprendida e com prazer, além de saber qual é a importância do assunto para o dia a dia.”
Matemática e suas tecnologias
Nesta área, a prova vai cobrar conhecimentos de matemática aplicados no cotidiano. Segundo os educadores ouvidos pelo G1, devem cair questões contextualizadas que exigem domínio sobre o sistema internacional de medidas, grandeza em comparação, álgebra, além de interpretação de gráficos e tabelas.
As perguntas, segundo Otávio Rodrigues, vão buscar a interpretação dos problemas matemáticos, fugindo da decoreba. “Será uma prova de raciocínio lógico, uma matemática diferente da que estamos acostumados na escola. Cobra conteúdos mínimos”, diz Mateus Prado.
Ciências humanas e suas tecnologias
Nesta área, a prova vai cobrar conhecimento de história, sociologia, geografia e filosofia. Devem aparecer questões sobre evolução tecnológica, conflitos territoriais, uso de recursos naturais, além de temas ligados à conquista de direitos como o Estatuto Racial, da Criança e do Adolescente e do Idoso, entre outros.
“São temas da atualidade, do período pós-guerra, a partir de 1945. Outra tendência é ter um tom mais critico e reflexivo”, afirma Rodrigues.
Linguagens, códigos e suas tecnologias
Nesta área, a prova vai cobrar conhecimento de português, literatura, artes, educação física e pela primeira vez, línguas. O aluno poderia optar entre inglês e espanhol.
Caem mais questionamentos que exigem interpretação do que gramática, segundo Mateus Prado. Ainda de acordo com ele, devem aparecer perguntas sobre manifestação cultural, modernismo e novas tecnologias.
Neste campo, a exemplo do ano passado, devem aparecer textos alternativos de revistas segmentadas, além de charges. “O aluno que tem uma visão critica, que leu durante o ano bons jornais e portais, vai sair na frente”, diz Otávio Rodrigues.
Ciências da natureza e suas tecnologias
Nesta área, a prova vai cobrar conhecimentos de química, física e biologia. Novas formas de energia, índices que retratam a qualidade de vida e perguntas que comparam o consumo de energia dos produtos devem aparecer neste campo, além de temas sobre preservação ambiental, segundo os educadores.
A poucos dias do exame, Ernari Ferrara, diz que ainda dá tempo de se preparar. “Quando assiste ou lê uma notícia o aluno deve buscar a relação com varias matérias. O desafio é saber como ela pode ser aplicada no dia a dia.” (AL)
Fonte: http://www.portalamazonia.com/
Postado por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
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