quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Major PM Castro Alves, comandante da 3a CIPM, estreia como apresentador de rádio em Rio Preto da Eva



RIO PRETO DA EVA (AM) - O novo Comandante da 3a Companhia Independente de Polícia Militar em Rio Preto da Eva, Major PM Castro Alves, fez sua estreia como apresentador nas ondas sonoras de rede rádio. Com o programa "Giro Policial" o estreante direcionou seu programa para os esclarecimentos e orientações da população rio-pretense, no que se refere à temática da violência no trânsito.
Auxiliado pelo Cabo PM Joanderson, os 60 minutos destinados para sua apresentação foram preenchidos com significativas informações acerca dos projetos de educação no trânsito, abrindo oportunidade aos ouvintes para participarem, fazerem suas sugestões, tirarem dúvidas e fazerem denúncias, apontando locais críticos que causam transtornos à população.
O programa será apresentado todas as segundas, quartas e sextas-feiras, das 10h às 11h da manhã, sob a coordenação, edição e apresentação do Major Castro Alves. O Cabo PM Joanderson fica responsável pela compilação de informações acerca dos temas trabalhados durante o horário de apresentação na rádio Vitória FM 87.9.
Durante sua apresentação, o Major PM Castro Alves destacou o apoio incondicional que a 3a CIPM - Rio Preto da Eva está recebendo, tanto do atual prefeito Dr. Ernani, quanto do prefeito eleito Dr. Anderson Souza, os quais não têm medido esforços para suplementar as atividades da Polícia Militar, a fim promover a maior e melhor sensação de segurança à população rio-pretense.
Ao final, agradeceu o espaço que a gerente da rádio Vitória FM 87.9 concedeu para que Polícia Militar possa divulgar seu trabalho e contribuir para que a população esteja sempre bem informada dos acontecimentos do município.
Em virtude de o número de emergência 190 não estar ativado, a Polícia Militar de Rio Preto da Eva utiliza o "Linha Direta". Para acionar a Policia Militar ligue para 92 99249-5141.

Elaborado Por Erlan PortalRPE

Por Daniele Castro Alves - Representante da AFAMA
rtcastroalves@bol.com.br

domingo, 27 de novembro de 2016

Cmt da 3a CIPM, Major PM Castro Alves, preside solenidade do PROERD em Rio Preto da Eva




RIO PRETO DA EVA (AM) - O novo comandante da 3a Companhia Independente de Polícia Militar - Rio Preto da Eva, Major PM Castro Alves, presidiu a solenidade de formatura do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência - PROERD, nas dependências da quadra poliesportiva da cidade, realizado na última sexta-feira, 25 de novembro, às 9h.
Cerca de 500 crianças e adolescentes concluíram o curso de preparação e orientação que os nortearam a um caminho de qualidade de vida longe das drogas e da violência. A preparação é feita por Policiais Militares e professores da rede municipal, treinados para lidar com crianças e adolescentes do 5o ano do Ensino Fundamental.
Os principais objetivos do PROERD são: 1) Envolver a família, a escola, a comunidade na problemática das drogas e da violência; 2) Desenvolver uma ação pedagógica de prevenção ao uso indevido de drogras e a prática da violência nas escolas; e 3) Desenvolver o espírito de solidariedade, de cidadania e de comunidade na escola.
Para a efetiva realização do curso, a Polícia Militar teve a parceria da Prefeitura Municipal de Rio Preto da Eva, da Secretaria Municipal de Educação, da Coordenação Regional da Seduc e do comércio local.
O Major PM Edie prestigiou o evento com sua presença, oportunidade em que ressaltou a participação dos pais dos estudantes, afirmando que essa participação foi completa, o que se tornou um diferencial para os formandos.
O Prefeito eleito para o quadriênio 2017 a 2020, Anderson Souza, também se fez presente no evento e impulsionou a alegria de todos os presentes. O sorriso estampado no rosto das crianças foi constante. 
A atração do dia ficou na responsabilidade do mascote do Proerd, Dari. Sua animação foi contagiante e fez que todos os presentes entrassem na brincadeira e dançassem no seu ritmo.
O Major Castro Alves agradeceu a presença de todos e afirmou que o trabalho de preparação das crianças para não se deixarem levar pelo mundo das drogas e da violência vai continuar em 2017 e com maior participação do Poder Público.

 

  

Elaborado por Daniele Castro Alves - AFAMA
rtcastroalves@bol.com.br

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Comandante-Geral da Polícia Militar do Amazonas participa da solenidade de passagem de comando da 3ª CIPM - Rio Preto da Eva



MANAUS - Comandante-Geral e Subcomandante-Geral da Polícia Militar do Amazonas participaram na manhã desta segunda-feira, 21, da Solenidade de Passagem de Comando da 3a Companhia Independete de Polícia Militar - Rio Preto da Eva (distante 80 km em linha reta de Manaus). Além do Comandante-Geral, estiveram presentes as autoridades civis do município, Chefe do Estado-Maior-Geral, Oficiais dos Comandos de Policiamento do Interior - CPI e representantes do Corpo de Bombeiros.
Durante a solenidade o Comandante-Geral, Coronel QOPM Augusto Sérgio, destacou tanto a atuação do comandante substituído, Major QOPM Edie César de Souza Cordeiro, quanto do seu sucessor, o Major QOPM Rubem Tadeu de Castro Alves, que assume o posto com a missão de dar continuidade às ações da unidade policial para previnir e combater a criminalidade, além de preservar a ordem e proteção do patrimônio público e privado no município.
"Neste ato, aproveito para elogiar a atuação do Major Edie e parabenizá-lo pelos bons serviços prestados frente à 3a CIPM e aos cidadãos de Rio Preto da Eva, pois agora assumirá outra importante missão. Quero externar ainda ao Major QOPM Castro Alves, no comando da unidade militar a partir de agora, desejando-lhe muito sucesso e êxito em suas missões e operações policiais no município", ressaltou o Comandante-Geral.
O Major QOPM Castro Alves, que assume o comando da unidade policial em Rio Preto da Eva, tem mais de 15 anos de atuação na corporação, tem graduação superior em Língua Portuguesa, em Segurança Pública e Direito, além de especializações em Língua Portuguesa, Segurança Pública e em Estudos de Criminalidade e Segurança Pública, formações estas realizadas nos Estados de Goiás, Rio Grande do Norte e Minas Gerais. Na Polícia Militar do Amazonas já assumiu cargos de comando e subcomando de unidades, como a 5a CICOM, 9a CICOM, 9a CIPM (Coari), 5o BPM, chefias de seções na DAL e Comando-Geral , dentre outros.
Também prestigiram a solenidade, o Chefe do Estado-Maior-Geral, Coronel QOPM Domingos Sávio; Comandante do CPI, Tenente-Coronel QOPM França; Diretor de Comunicação Social da PMAM, Tenente-Coronel Peter Schmidt; Presidente da Associação de Cabos e Soldados, Cb Igor Silva; Prefeito de Rio Preto da Eva, Senhor Ernane Santiago; representantes do Corpo de Bombeiros e da sociedade civil.


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Elaborado por Diretoria de Comunicação Social da Polícia Militar do Amazonas

Por Daniele Castro Alves - respondendo pela AFAMA
rtcastroalves@bol.com.br

sábado, 19 de novembro de 2016

Lista de agraciados com o Programa Bolsa Universidade da Prefeitura de Manaus foi publicada nessa sexta-feira


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MANAUS - Prezados estudantes, a Associação dos Filhos e Amigos Atalaienses Residentes em Manaus - AFAMA, continuando com o propósito de contribuir para o crescimento pessoal e profissional de todos, esteve acompanhando todo o processo formal de seleção dos pretensos candidatos à sonhada bolsa de estudos, que tem por finalidade dar o mínimo de suporte ao estudante selecionado e garantir um período de estudo com a maior tranquilidade possível durante os anos de preparação e formação profissional.
Cole o link abaixo na barra de pesquisa e endereço e verifique se você foi selecionado e com isso agraciado com uma bolsa de estudo parcial ou total. Lembrando a todos que a bolsa é um benefício gratuito aos estudantes de baixa renda, conforme norma atribuída pelo regulamento do Programa Bolsa Universidade da Prefeitura de Manaus.
Os estudantes agraciados com a bolsa podem comemorar e se considerarem privilegiados, pois a concorrência foi muito alta para os padrões no Amazonas. E você que não aparece na lista, não desanime, pois ainda haverá segunda chamada e você poderá ser o próximo a se beneficiar e ingressar na relação dos privilegiados.

http://portalespi.manaus.am.gov.br/wp-content/uploads/2016/11/1%C2%AA-CHAMADA-PBU-2017-CLASSIFICADOS.pdf

Por Major Castro Alves - Presidente da AFAMA
rtcastroalves@bol.com.br

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

A desnecessidade de ser cruel com a Polícia Militar



MANAUS - Prezados amigos leitores, sou policial militar há 17 anos e durante todo esse período convivi na linha de frente com pessoas das mais diversas personalidades e de caráter universal, que variam da linha mais tênue à mais forte. Esse convívio em boa parte infelizmente se deu com afrontas de toda natureza, de todas as ordens. Graças a Deus e ao treinamento policial que tive durante três anos de formação na Academia da Polícia Militar do Estado de Goiás nunca perdi o controle quando me deparei com essas situações, pois não passavam de objeto de meu trabalho ainda que fossem da forma mais cruel. Contudo, fico abismado com a forma vil que muitas pessoas e particularmente a mídia lidam com tudo que se relacionam à Polícia Militar. Os problemas pessoais vividos por algumas pessoas durante a ditadura militar no Brasil (1964 a 1985), parece não ter fim. Entendo que nada foi fácil nesse período: agressões; torturas; mortes, situações imperdoáveis. Mas até quando essa revolta será escarrada sobre a Polícia Militar? Infelizmente as experiências com a ditadura afetam-lhes de tal maneira a cabeça que parece existir um câncer enraizado, corroendo-lhes o cérebro e tornando-os incapazes de entender que os anos se passaram, que a vida continua, que muita coisa mudou, que os policiais militares são outros, que a Polícia Militar não é mais a mesma, que não é inimiga da sociedade, que é cidadã e zela pelos direitos fundamentais mais do que em outro momento no país. Temos erros, sim, temos. Mas a luta é incessante para evoluirmos e chegarmos a ser realmente referência para o mundo.
Não consigo entender porque tanta angústia, tanta amargura, tanto ódio contra os Policiais Militares brasileiros, que hoje já são submetidos a treinamento policial humano para lidar da melhor forma com a sociedade. Na formação, os Oficiais são treinados inclusive por professores renomados das universidades públicas. Os praças (Soldado, Cabo, Sargentos e Subtenentes) tiveram todo o programa de ensino remodelado e modernizado, inclusive sob os olhares dos órgão de Direitos Humanos. Mas algo incomoda demais essas pessoas. Até quando eles vão querer vingança? Quando vão entender que a ditadura já passou e quem tem que pagar pelos erros foi quem cometeu os erros? E vale enfatizar que a Justiça brasileira já fez o que deveria para que os verdadeiros culpados pelos crimes cometidos fossem punidos. Se ainda não fizeram a todos, cabe somente a Justiça processar e julgá-los. Nenhum crime ou violência praticado por uma pessoa pode ser transferida a outra. Cada ato praticado é de responsabilidade daquele que a praticou.
Muito embora seja induzida a agir com severidade em muitas ocasiões, pois todos sabem como anda a criminalidade no Brasil e o nível de atuação dos criminosos, a Polícia Militar aprendeu que o mundo evoluiu, que a vida é outra, que não cabe mais truculência ou abuso nas ações com a população. Contudo, sabemos que não há outra solução para conter o avanço da criminalidade senão de forma inteligente e em certos casos com o uso da força. Só tem noção da severidade dos criminosos quem já foi vítima. Quem já esteve sob a mira de uma arma, quem já foi roubado, furtado, agredido, torturado, sabe muito bem como o trauma é doloroso, a dor é maior ainda se o resultado é a morte.
O Programa “Encontro com Fátima Bernardes” da Rede Globo de Televisão, veiculado no dia 17 de novembro, deixou assustados policiais e familiares e parte da sociedade que não pactua com essa espécie de xenofobia. Mais uma apunhalada, mais uma afronta à Polícia Militar. Na ocasião, os convidados optaram por salvar primeiro o traficante e só depois o Policial Militar. Por que salvar primeiro o traficante se é ele a causa do terror no seio da sociedade, que implanta violência, pratica o mal, destrói famílias e transforma negativamente a vida de milhões de pessoas?
Quem está envolvido com o mundo do tráfico ou vende ou usa, ou furta, ou rouba, ou mata, ou destrói, ou faz tudo isso ao mesmo tempo. E não há exceção, todos são malfeitores. O Policial Militar de outro modo é força policial, autoridade policial, servidor da sociedade, protetor, educador, psicólogo, conselheiro e tomador de decisões em frações de segundo como nenhum outro profissional, e sem deixar de cumprir sua missão que é proteger a sociedade, mesmo com o risco da própria vida.
Na prática, a Polícia Militar não se resume a uma mera instituição que previne o crime por usar veículo caracterizado, uniforme padronizado, armamento, etc. A Polícia Militar é instituição de ensino, é instituição de saúde, é órgão de assessoramento, é instituição de preservação da vida, que não dorme, trabalha dia e noite, faça chuva faça sol, em qualquer lugar e não exige qualquer tipo de luxo para trabalhar.
Fomos mais além. A missão diária da Polícia Militar avançou e entrou na seara da educação, com as escolas policiais militares; entrou na saúde, com seus hospitais de campanha, abertos ao público em geral; criou diversos programas educativos e de orientação para contribuir com a formação e preparação dos jovens para que não sejam alvo da criminalidade, etc., tudo para ajudar a sociedade a ser mais justa.
Não temos culpa do que aconteceu no passado. Mas fico impressionado com os ataques diretos e indiretos da mídia e da mesma sociedade que exige proteção e que xinga por conveniência de massa. Queremos apenas ser respeitados; queremos servir a sociedade da melhor forma. Se errarmos, quando errarmos, que a lei seja aplicada. Mas extirpar por extirpar, denigrir por denegrir, macular por macular, menosprezar, subestimar e diminuir à insignificância ou a qualquer situação de repugnância, não vai melhorar a vida de ninguém. Se o nome Polícia Militar é que impõe medo, se a farda impõe medo, seja lá o que for que impõe medo, digam-nos. Vamos debater e encontrar a forma correta de convívio. Estamos dispostos a contribuir sobremaneira para o desenvolvimento da sociedade. Mas, por favor, não venham afrontar continuadamente a paciência, porque nada vai melhorar. Paremos com a hipocrisia institucional.

Elaborado por Major Castro Alves. Oficial Superior da Polícia Militar do Amazonas (Cmt da 3a CIPM - Rio Preto da Eva)
rtcastroalves@bol.com.br

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Indígenas do Vale do Javari em Atalaia do Norte-AM cobram melhorias nas ações de Saúde em encontro em Brasília


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MANAUS - Prestes a serem fechadas ou paralisadas, as Bases de Proteção Etnoambiental - Bapes, que propiciam a segurança do território e vida dos próprios indígenas contra os conflitos violentos, foram pauta do encontro de lideranças indígenas representadas pela União dos Povos Indígenas do Vale do Javari - Univaja com o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, na quinta-feira.
A questão ainda não teve uma solução e novamente será colocada em pauta. Entretanto, durante o encontro, algumas propostas foram colocadas ao Ministro Ricardo Barros, por meio de um documento assinado. Entre as reivindicações estão o fortalecimento institucional da gestão da Secretaria Especial de Saúde Indígena - Sesai, autonomia dos Distritos Sanitários Especiais Indígena - DSEI para atuação das ações específicas de saúde indígena e a manutenção dos convênios que atua na contratação de profissionais em área indígena, até dezembro de 2017.
Além do encontro diretamente com o Ministro da Saúde, as lideranças da Univaja, juntamente com indígenas de diversas localidades do país, participaram em Brasília da 10a reunião do Fórum de Presidentes do Conselho Distrital de Saúde Indígena - FP/Condisi.
Com a presença de lideranças indígenas das cinco regiões brasileiras, eles discutiram temas sobre o fortalecimento da saúde indígena junto a gestores da saúde pública, representados pelo Ministério da Saúde.
Entre outros anseios, os indígenas destacaram principalmente a manutenção da gestão das ações de atenção básica de saúde, por meio da Sesai, e continuidade dos convênios que garantem a força de trabalho em áreas indígenas, além da criação de um Grupo de Trabalho - GT para melhoria do formato de contração de profissionais para atuar junto à saúde indígena.
Durante o encontro, foi feita a formalização de critérios, junto à Secretaria da Casa Civil da Presidência da República e comunidade indígena, para nomeação de coordenadores dos DSEI, bem como a homologação do Plano de Desenvolvimento da Saúde Indígena - PDSI, por meio da Sesai e a garantia de cinco seminários regionais para discussão da força de trabalho e atuação da saúde indígena.
A mobilização nacional conta com cerca de 400 indígenas na capital federal, com apoio de associações indígenas. Apesar do esforço dos indígenas, os problemas colocados por eles parecem estar longe de uma solução. Em um vídeo divulgado em rede social por um representante da Univaja, o Ministro Ricardo Barros faz um pronunciamento de três minutos e deixa o local do encontro, quando as discussões seguem minuto depois com os secretários do ministério.

CORTE ORÇAMENTÁRIO PODE SIGNIFICAR FECHAMENTO DE BASES

De acordo com informações no site do Centro de Trabalho Indigenista - CTI, no dia 26 de outubro, um memorando interno da Fundação Nacional do Índio - FUNAI, enviado pela diretoria administrativa do órgão ao Ministério da Justiça, diz que o corte orçamentário pode significar uma diminuição de 70 a 130 unidades das 260 existentes.
Com os cortes no orçamento, a Funai prevê uma redução de 43% nas ações de fiscalização e combate a invasões de terras indígenas e o encerramento das atividades de 6 das 12 Frentes de Proteção Etnoambiental, responsáveis por executar a política de proteção dos povos indígenas em situação de isolamento voluntário e de recente contato. Atualmente, existem três Bapes na região do Vale do Javari, uma no rio Jaquirana, outra na confluência do rio Ituí com o Jaquirana e outra no rio Curuçá. Segundo a Univaja, só a partir da demarcação da Terra Indígena do Vale do Javari e com a criação das Bapes foi possível pacificar os conflitos na região.


Fonte: www. portalamazonia.com

Por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
rtcastroalves@bol.com.br

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Eleições americanas 2016: perplexidade mundial


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MANAUS - As eleições norte-americanas normalmente têm pitadas riquíssimas de questionamentos morais que de certo modo dão as diretrizes aos eleitores e a quem gosta de acompanhar o andamento das eleições pelo mundo inteiro. Em 2016 o que chamou a atenção dos americanos e dos apreciadores das eleições americanas foi muito além do que em tese acontece naquele país quanto a acusações no campo moral: a afronta ao cidadão latino, quando garantiu em campanha a construção de um muro em toda a fronteira com o México, inclusive, bancado por esse país, para impedir a entrada ilegal de estrangeiros; as famílias de baixa renda, quando prometeu acabar com o programa Obamacare, plano de saúde para a população ´carente`; deportação de milhões de latinos; provocar guerra para obtenção de riqueza dentre outras.
Em todas essas situações, Donald Trump, o presidente eleito dos Estados Unidos da América, maior potência econômica e bélica do mundo, transmitiu durante sua campanha eleitoral uma nova forma de causar terror psicológico nas pessoas, e o mundo assimilava tudo isso aterrorizado. Um muro na fronteira com o México até poderia ser uma medida cabível para impedir a imigração ilegal e naturalemente a entrada de drogas e doenças. Para Trump, a criação do programa Obamacare é resultado da presença de latinos, que cria uma população pobre dentro de um país rico. Ocorre que a forma de afirmar que construiria esse muro causou um temor, pois consiste em atitude totalitária e desumana na maior democracia do mundo. Não se pode compreender de outro modo senão que Trump é xenófobo real e intolerante. Nos Estados Unidos existem cerca de 11 milhões de estrangeiros ilegais os quais seriam oportunamente deportados para seus países de origem.
Na verdade é como se a solução dos problemas americanos estivesse quase exclusivamente nessas medidas que, sob a égide dos países pelo mundo, salvo as exceções, são politicamente incorretas e inaceitáveis.
Na maioria dos seus discursos, o que mais incomodou o mundo pelo que se percebe nos noticiários jornalísticos foi a forma cruel de afirmar como adotaria uma medida ou outra, especialmente quando se referiu aos vizinhos mexicanos, aos muçulmanos e demais estrangeiros que pretendem entrar no país. Com isso, o mercado esfria; os investidores se camuflam e passam a aguardar os primeiros resultados para sentir a direção que será dada à economia americana e os presidentes dos países com os quais os EUA mantém algum tipo de relação se fecham em seus territórios apreensivos porque não conhecem ou não tem noção do impacto dessas medidas. Até mesmo guerra bélica é pauta possível do maligno futuro governo de Trump.
Em resumo, Trump implantou nova ordem no mundo com seu discurso de campanha: nova ordem do medo, do desconhecido, do improvável, das crises diplomáticas, etc. A população mundial se mantém perplexa, pasma e em fase de preparação para o futuro incerto, ou seja, conviver com qualquer situação que seja implantada no mundo em função das ações americanas.
A curiosidade é saber em que seremos afetados com esse discurso ofensivo transformado em atitudes? Será sinônimo de empobrecimento dos países? Será sinônimo de conflito mundial? Será sinônimo de truculência e dominação territorial com uso de força bélica para apoderação de riqueza?
Espera-se que o discurso inflamado não passe de discurso inflamado e os Estados Unidos da América seja de fato o país do desenvolvimento, da democracia, da tecnologia, do exemplo positivo, da nação potência. Espera-se que o governo de Trump seja uma grande surpresa assim como foi o resultado das eleições norte-americanas. Todos desejam nesse momento ser surpreendidos, pois o mundo já não suporta mais ditadores, doutores da dor, do sangue, da guerra. 

Elaborado por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
rtcastroalves@bol.com.br

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Não existe mais educação de trânsito nem educação no trânsito, existe punição de trânsito


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MANAUS - Nos últimos anos a sociedade brasileira vem questionando o nível da qualidade do ensino nas escolas públicas. Uma das causas é a falta de investimentos sólidos em programas educativos, notadamente no ensino básico e fundamental. Contudo, a essência do processo educativo está perdendo espaço no universo dos processos de evolução da formação dos cidadãos não pela falta de investimentos nos programas retrocitados, mas pela forma como hoje pensamos a educação, como praticamos a educação, colocando-a em segundo plano, em detrimento da arrecadação de recursos, já que o poder não emana do povo, mas do dinheiro.
Não faz mas sentido pensar ou agir como os grandes pensadores da educação. Citemos a exemplo um dos maiores pensadores brasileiros que detinham o processo educativo como fonte e alvo da formação primordial do cidadão: Paulo Freire. Paulo enfatiza que a Educação qualquer que seja ela é sempre uma teoria do conhecimento posta em prática. Mas o que vemos na prática? Nem teoria nem conhecimento. Na prática, de outro modo, faz necessário apenas punir, nada de orientar, nada de educar. As medidas adotadas pelo poder público que realmente tem efeito direto na população não se referem à educação, mas à melhor forma de arrancar do cidadão valores pecuniários, isto é, arrecadar dinheiro, e pela forma de punição, que é a multa em decorrência de infração de trânsito, em se tratando das mudanças ocorridas por meio da Lei n. 13.281, de 4 de maio de 2016, que altera a lei n. 9.503, de 23 de fevereiro de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro - e a Lei n. 13.146, de 6 de julho de 2015.
O senso comum intrigante é mais que evidente: não existe programas educativos continuados para orientar e educar o condutor e o pedestre, mas impiedosamente existem penalidades pelos erros cometidos.
Paulo Freire já dizia que a Educação sozinha não transforma a sociedade, mas sem ela tampouco a sociedade muda. A forma concreta das medidas impostas para corrigir os problemas de trânsito causados pelos condutores e pedestres são explicitamente feitas em forma de punição, pois acreditam os legisladores que somente haverá educação efetivamente se houver punição, relegando os meios mais eficientes de orientação e educação do condutor e do pedestre.
Essa preferência pela punição retrata uma nova filosofia educativa: ações violentas são reprimidas com ações repressivas. A educação está sendo renegada de vez, mesmo sabendo que o cidadão brasileiro quando no volante de carro e ou guidão de moto se transforme e cause atrocidades no trânsito. Não se trata aqui de defender os infratores de trânsito, pois não os defendo. Questiono sim a forma de solucionar esses problemas, pois se as crianças e adolescentes não se submeterem a um processo de formação por meio da educação serão induvidosamente os novos infratores e criminosos de trânsito.
Não se pode transferir conhecimento para a população, é preciso possibilitar a sua própria produção e construção. O cidadão por si só exige que ele seja educado, orientado, lapidado, o que de fato engrandece, amadurece e transforma a vida de todos.
A importância de continuadamente educar o cidadão, seja homem ou mulher, é que há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender, já dizia Paulo Freire. Nesse sentido, alertamos os legisladores que faz necessário sim reprimir, mas acima de tudo e muito mais importante do que apenas punir é educar, orientar, transformar pessoas em cidadãos de bem, que acreditam no que sabem e sabem que acreditar na educação é fundamental para o desenvolvimento e crescimento humano.

Elaborado por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
rtcastroalves@bol.com.br