Recentemente, o Brasil teve uma enxurrada de notícias sobre internet móvel 4G em função do leilão promovido pela Anatel de licenças para as operadoras ofertarem a tecnologia. No entanto, pouco foi falado sobre as consequências da rede 4G que será implementada no país e de como ela pode afetar o bolso dos usuários. O UOL Tecnologia preparou um guia sobre o que é 4G e o que os brasileiros podem esperar da tecnologia que promete velocidade ultrarrápida de internet:
4G é a sigla para 4a geração de telefonia móvel. Ela designa tecnologias que oferecem conexões à internet de altíssima velocidade. De modo geral, redes móveis 4G alcançam velocidades próximas a de conexões fixas via cabo ou modem ADSL. Existem pelo menos duas tecnologias consideradas 4G: Wimax (utilizadas em alguns países europeus).
No Brasil, querem implementar 4G com tecnologia LTE. Em tese, a implantação de redes 4G no Brasil proporcionará acesso de alta velocidade a lugares que não chega a infraestrutura de cabo. Alguns especialistas acreditam que o 4G será para a internet o que a telefonia móvel foi para a telefonia fixa. Atualmente, mesmo cidades longínquas, contam com acesso à rede móvel para celular.
Outro ponto é que o aumento de velocidade permitirá o uso de novas aplicações que envolvem conteúdo multimídia. Dependendo da velocidade oferecida, será possível, por exemplo, ouvir músicas diretamente pela internet (sem interrupções) ou mesmo carregar vídeos em alta definição. Isso deve gerar novos tipos de negócios que explorem a alta velocidade de internet.
No papel, as velocidades de tecnologia 4G podem chegar a casa dos 100 Mbps (megabits por segundo). As operadoras brasileiras ainda não comentam qual será a velocidade real da internet móvel de 4a geração. A título de comparação, os Estados Unidos têm oferecido planos com velocidades que variam entre 10 Mbps e 12 Mbps (dez vezes mais rápida que a internet 3G, que tem média de 1 Mbps). Na Dinamarca, a velocidade fica entre 30 e 35 Mbps.
4G é a sigla para 4a geração de telefonia móvel. Ela designa tecnologias que oferecem conexões à internet de altíssima velocidade. De modo geral, redes móveis 4G alcançam velocidades próximas a de conexões fixas via cabo ou modem ADSL. Existem pelo menos duas tecnologias consideradas 4G: Wimax (utilizadas em alguns países europeus).
No Brasil, querem implementar 4G com tecnologia LTE. Em tese, a implantação de redes 4G no Brasil proporcionará acesso de alta velocidade a lugares que não chega a infraestrutura de cabo. Alguns especialistas acreditam que o 4G será para a internet o que a telefonia móvel foi para a telefonia fixa. Atualmente, mesmo cidades longínquas, contam com acesso à rede móvel para celular.
Outro ponto é que o aumento de velocidade permitirá o uso de novas aplicações que envolvem conteúdo multimídia. Dependendo da velocidade oferecida, será possível, por exemplo, ouvir músicas diretamente pela internet (sem interrupções) ou mesmo carregar vídeos em alta definição. Isso deve gerar novos tipos de negócios que explorem a alta velocidade de internet.
No papel, as velocidades de tecnologia 4G podem chegar a casa dos 100 Mbps (megabits por segundo). As operadoras brasileiras ainda não comentam qual será a velocidade real da internet móvel de 4a geração. A título de comparação, os Estados Unidos têm oferecido planos com velocidades que variam entre 10 Mbps e 12 Mbps (dez vezes mais rápida que a internet 3G, que tem média de 1 Mbps). Na Dinamarca, a velocidade fica entre 30 e 35 Mbps.
Considerando a hipótese de que a velocidade do 4G no Brasil será de 10 Mbps (Megabits por segundo) e que não vai haver grande instabilidade no sinal, o usuário poderá baixar um filme de 100 MB (Megabytes) em pouco mais de um minuto. Além disso, será possível usar serviços de streaming de vídeo (como o YouTube ou mesmo ver filmes completos no Netflix sem engasgos), fazer videoconferências diretamente do celular e ouvir músicas diretamente da internet.
Países como Estados Unidos, Portugal, Coreia do Sul, Alemanha, Canadá, Porto Rico, Suécia, Finlândia, entre outros. Na América do Sul, a Colômbia também está em processo para implantação e usará a mesma faixa de frequência do Brasil.
Quem quiser usufruir das altas velocidades de dados pela conexão 4G, sim. Deverá comprar algum smartphone ou tablet que suporte 4G nas frequências brasileiras. No entanto, quem tiver smartphones 3G poderá usufruir de redes HSPA+, que podem alcançar velocidades de até 5 Mbps, cinco vezes mais rápida que a média do 3G.
Apesar de várias fabricantes (Samsung, Nokia, Motorola, HTC, etc) terem aparelhos 4G em outros países, ainda não há previsão de preço no Brasil. Nos EUA, os telefones 4G, geralmente, são vendidos atrelados a planos de internet. Quanto maior for o limite de dados, mais barato o consumidor pagará pelo aparelho.
Não. A terceira geração do iPad foi feita para funcionar em redes 4G do Canadá e dos Estados Unidos. O aparelho trabalha em frequências diferentes da leiloada pelo governo brasileiro. No entanto, usuários do tablet poderão se conectar a redes HSPA+ com velocidade de 3 Mbps.
As operadoras ainda não determinaram preço, mas logo após o leilão das frequências, os representantes das operadoras disseram que no início a tecnologia 4G será cara e acessível a poucas pessoas, como foi com o 3G. Alguns países da Europa cobram por planos entre 50 e 60 euros por serviço de 4G.
Até abril de 2013 as empresas devem ter conexões 4G nas cidades-sede dos jogos da Copa das Confederações. Já as sedes e sub-sedes da Copa do Mundo deverão ter cobertura 4G até o fim de 2012
De acordo com o cronograma da Anatel, todos os municípios com mais de 100 mil habitantes terão que ter sinal de 4G até 31 de dezembro de 2016.
As redes 3G não vão terminar com as de 4G. As tecnologias vão coexistir. Ao passo que a tecnologia 4G for implementada, as redes 3G também vão melhorar a velocidade com a evolução de tecnologias HSPA+.
By Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
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