MANAUS - O Brasil deve superar o Reino Unido e se tornar a sexta maior economia do mundo ao fim de 2011, segundo projeções do Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios (CEBR, na sigla em inglês) publicadas na imprensa britânica nesta segunda-feira. Isso representa a evolução econômica que o Brasil vem tendo de alguns anos para cá, muito embora a perda de posição do Reino Unido se deva à crise bancária de 2008 e à crise econômica que persiste em contraste com o boom vivido no Brasil na rabeira das exportações para a China.
De acordo com os dados apresentados, não há dúvida de que o Brasil vem mantendo o crescimento de suas finanças, bem como mantendo a estabilidade econômica. Mas, para os brasileiros pairam grandes questionamentos, grandes dúvidas a veracidade desses dados, notadamente porque dia a dia a realidade vivenciada é outra.
Se de fato o Brasil é um país rico, se de fato o Brasil melhorou sua posição de potência econômica, por que os brasileiros não acompanham esse crescimento proporcionalmente? Por que vemos tanta pobreza, tanta miséria? Por que a distribuição de renda não é feita adequadamente? Se alguém acredita que o Governo Federal, ao repassar à família brasileira da classe D e E R$ 50,00 ou R$ 90,00 ou um pouco mais por mês contribuirá efetivamente para melhorar a vida dessas pessoas, está enganado. É claro que esse cidadão terá vez ou outra por conta dessa renda algo em sua mesa. Porém, não é disso que ele precisa, não é disso que nós precisamos. O trabalhador precisa de trabalho, educação, qualificação, condições mínimas para dignamente manter sua família. E o mínimo de recursos financeiros de que todos nós precisamos engloba educação de qualidade, alimentação adequada, transporte eficiente, hospitais equipados e eficazes e moradia para todos. Não podemos negar que a classe média brasileira deu um salto e melhrou significativamente, mas por que ainda vemos tanta miséria? Por que milhões de crianças estão fora das sala de aula? Por que ainda temos tanto desemprego? É possível afirmar que as políticas públicas são mal planejadas, mal executadas e por fim parte dos recursos que lhes são destinados são desviados, eliminando qualquer possibilidade de chegar ao brasileiro e atender suas necessidades.
Faz necessário mudar com urgência essa realidade. Para isso, vemos que a educação, generalisticamente, ainda é o caminho pra a resolução desse tipo de problema. Vejamos o Japão, atualmente possui escola de formação política para as suas crianças, pois sabem os japoneses que todo aquele que vai administrar recursos públicos deve ser preparado para tal. Além do mais, o indivíduo educado possui escrúpulos, caráter, personalidade, pra não falar de honestidade, lealdade, compromisso e respeito pelos seus iguais.
Precisamos seguir exemplos bons como esse. Precisamos melhorar a vida das pessoas em geral por força das finanças, da probidade, da boa vontade, do interesse público e da boa-fé. Assim teremos um país de todos, um país sem preconceito, sem discriminação.
Avante, Brasil!! Avante com seus filhos, avante para seus filhos e avante por seus filhos.
Elaborado por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
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