MANAUS - O governador do Amazonas, Omar Aziz, decretou nesta quarta-feira (9) estado de emergência para dengue em nove municípios amazonenses. Dados atualizados pela Secretaria de Estado da Saúde (Susam) apontam que a associação do número de casos com o índice de infestação pelo Aedes aegypti no mês de janeiro indicam gravidade epidemiológica nas cidades e exigem atuação imediata das autoridades.
Manaus, Humaitá, Nova Olinda do Norte, Barcelos, Lábrea, Tefé, Coari, Codajás e Itacoatiara emitiram o alerta. A capital é o município com o maior número de notificações: 3.082. Desse total, 1.161 casos já foram confirmados de dengue. Em Tefé, as notificações chegaram a 526, embora haja apenas um caso confirmado da doença. Em Coari, existem 185 casos notificados e em Lábrea, 170.
As nove cidades definirão planos emergenciais para combater o mosquito Aedes aegypti e controlar a doença. De acordo com o secretário estadual de Saúde, Wilson Alecrim, a Secretaria de Saúde de Manaus já foi orientada a definir um novo plano de controle para a capital. Prefeitos e secretários de saúde dos demais municípios atingidos pelo decreto reúnem-se ainda nesta semana para elaborar planos emergenciais.
A Susam afirmou que os planos deverão considerar o cenário atual e conter as estratégias para intensificar as ações nas áreas de vigilância epidemiológica, atenção ao paciente, controle do mosquito, mobilização social, notificação de casos, capacitação de pessoal, interação institucional e coleta de lixo.
Segundo Wilson Alecrim, a ocorrência de mortes também preocupa a Secretaria de Saúde. Além das quatro mortes registradas até a semana passada, mais duas que estavam em investigação, foram confirmadas ontem (8).
Epidemia
Sete dos nove municípios em estado de emergência já haviam sido considerados pela Susam de alto risco para uma epidemia. As cidades receberam orientações da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) para adequação de seus planos de contingência.
Outros sete municípios do interior do Amazonas também são monitorados com prioridade, apesar de apresentarem menor risco de transmissão da doença: Tabatinga, Boca do Acre, Novo Aripuanã, Borba, Manacapuru, Novo Airão e São Gabriel da Cachoeira.
Segundo o secretário Wilson Alecrim, a interiorização da dengue se intensificou em 2010, quando os municípios passaram a contribuir com 62% do total de casos do Estado. Em 2009, Manaus concentrava 80% do total de registros. O último Levantamento do Índice Rápido de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), realizado em janeiro, mostra que nos nove municípios os índices variam de 4,2% (Coari) a 6,1% (Lábrea). Os índices são considerados de muito alto risco.
Amazonas
O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/AM), atualizado nesta terça-feira (8) mostra que em todo o Estado, desde o dia 1º de janeiro deste ano, foram notificados 4.671 casos de dengue, dos quais 1.173 confirmados. O número de notificações já alcança o total de casos confirmados em 2010 (4.182) e representa a metade dos registros de 2008 (8,5 mil casos confirmados).
O Amazonas está incluído no grupo dos 16 estados brasileiros com maior risco de epidemia, segundo critérios do Ministério da Saúde. Entre os motivos está a vulnerabilidade da população principalmente aos sorotipos 1 e 3, com pouca circulação, a recente entrada do vírus tipo 4. Além disso, contribuem para os risco a presença do mosquito em 28 dos 62 municípios, e a alta mobilidade populacional. (IP)
Manaus, Humaitá, Nova Olinda do Norte, Barcelos, Lábrea, Tefé, Coari, Codajás e Itacoatiara emitiram o alerta. A capital é o município com o maior número de notificações: 3.082. Desse total, 1.161 casos já foram confirmados de dengue. Em Tefé, as notificações chegaram a 526, embora haja apenas um caso confirmado da doença. Em Coari, existem 185 casos notificados e em Lábrea, 170.
As nove cidades definirão planos emergenciais para combater o mosquito Aedes aegypti e controlar a doença. De acordo com o secretário estadual de Saúde, Wilson Alecrim, a Secretaria de Saúde de Manaus já foi orientada a definir um novo plano de controle para a capital. Prefeitos e secretários de saúde dos demais municípios atingidos pelo decreto reúnem-se ainda nesta semana para elaborar planos emergenciais.
A Susam afirmou que os planos deverão considerar o cenário atual e conter as estratégias para intensificar as ações nas áreas de vigilância epidemiológica, atenção ao paciente, controle do mosquito, mobilização social, notificação de casos, capacitação de pessoal, interação institucional e coleta de lixo.
Segundo Wilson Alecrim, a ocorrência de mortes também preocupa a Secretaria de Saúde. Além das quatro mortes registradas até a semana passada, mais duas que estavam em investigação, foram confirmadas ontem (8).
Epidemia
Sete dos nove municípios em estado de emergência já haviam sido considerados pela Susam de alto risco para uma epidemia. As cidades receberam orientações da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) para adequação de seus planos de contingência.
Outros sete municípios do interior do Amazonas também são monitorados com prioridade, apesar de apresentarem menor risco de transmissão da doença: Tabatinga, Boca do Acre, Novo Aripuanã, Borba, Manacapuru, Novo Airão e São Gabriel da Cachoeira.
Segundo o secretário Wilson Alecrim, a interiorização da dengue se intensificou em 2010, quando os municípios passaram a contribuir com 62% do total de casos do Estado. Em 2009, Manaus concentrava 80% do total de registros. O último Levantamento do Índice Rápido de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), realizado em janeiro, mostra que nos nove municípios os índices variam de 4,2% (Coari) a 6,1% (Lábrea). Os índices são considerados de muito alto risco.
Amazonas
O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/AM), atualizado nesta terça-feira (8) mostra que em todo o Estado, desde o dia 1º de janeiro deste ano, foram notificados 4.671 casos de dengue, dos quais 1.173 confirmados. O número de notificações já alcança o total de casos confirmados em 2010 (4.182) e representa a metade dos registros de 2008 (8,5 mil casos confirmados).
O Amazonas está incluído no grupo dos 16 estados brasileiros com maior risco de epidemia, segundo critérios do Ministério da Saúde. Entre os motivos está a vulnerabilidade da população principalmente aos sorotipos 1 e 3, com pouca circulação, a recente entrada do vírus tipo 4. Além disso, contribuem para os risco a presença do mosquito em 28 dos 62 municípios, e a alta mobilidade populacional. (IP)
Fonte: www.portalamazonia.com
Postado por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
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