MANAUS - A dificuldade em encontrar profissionais qualificados, aliada à alta especialização dos que já estão no mercado de trabalho de Manaus, está valorizando alguns cargos e consequentemente os salários, que chegam a ter aumentos médios de 20%. Um levantamento apontou quais são as sete profissões consideradas 'em alta', com salários que vão de R$ 2.000,00 a R$ 10.000,00.
Um dos profissionais mais citados por especialistas é o Analista de Tecnologia da Informação e Administrador de Bancos de Dados, de acordo com um levantamento feito pelo Portal D24AM junto à Tropical Recursos Humanos, à Targo Consultoria e à Associação Brasileira de Recursos Humanos no Amazonas - ABRH-AM. O salário médio desses profissionais é de R$ 4 mil mensais.
Outros cargos da área de tecnologia e computação com pesquidadores, desenvolvedores e analistas de Sistema também são bastante demandados nas seleções e são vistos como profissões em alta, na avaliação da presidente da ABRH-AM, Ozeneide Casanova.
A especialista cita a área de Engenharia como a que concentra o maior número de cargos demandados. Segundo ela, o mercado é bastante receptivo às especializações em Eletrônica, Mecânica, Computação e Civil. Enquanto um Engenheiro Mecânico ganha entre R$ 6 e 7 mil, o especializado em Civil tem média salarial de R$ 10 mil.
A Engenharia Naval está entre as mais procuradas. "É a mais difícil de contratar e por isso a valorização chega a ser em torno de 20% a mais", salienta Casanova.
A carência é confirmada pelo presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Naval, Náutica, Offshore e Reparos do Amazonas - Sindnaval, Matheus Araújo, mesmo no cenário de instalação do Polo Naval, que tem investimentos previstos em mais de R$ 7 bilhões. Enquanto há apenas sete engenheiros navais no Amazonas, o necessário seria pelo menso 30, segundo Araújo. "O setor naval do Estado tem uma demanda reprimida, não temos a quantidade ideal para atender o mercado", avalia o presidente do Sindinaval.
Os salários para essa área podem variar de R$ 17 mil a R$ 30 mil. O presidente do Sindnaval conta que a carência no mercado faz om que propostas altas levem esses profissionais. "Tínhamos um engenheiro naval que ganhava R$ 28 mil, fora passagens aéreas para visitar a família, hospedagem e transporte. Veio u estaleiro de Pernambuco e ofereceu R$ 40 mil, mais vantagens e o levou", conta.
Outro setor que, mesmo não tendo remuneração muito expressiva, tem demandado um grande número de trabalhadores e o da construção civil. Pedreiros, mestres de obras e eletricistas têm ganhos mensais que variam de R$ 2 mil a R$ 2 mil.
O grande numero de obras e a falta de profissionais qualificados são responsáveis pelo aumento dos salários, avalia o diretor da Targo Consultoria, Carlos Oshiro. Segundo ele, as profissões que receberam mais aumentos foram as da construção. "Existem casos de pedreiros que chegam a ganhar R$ 4 mil. É a lei da oferta e procura", analisa o especialista.
Os profissionais da área de Logística, que vem crescendo no Estado por conta do Polo Industrial de Manaus-PIM, também são valorizados no mercado.
O bano de dados da Tropical Recursos Humanos aponta que, mesmo em formação de nível tecnólogo, trabalhador em Gestão da Logística tem sido procurado por empresas do Distrito. A dificuldade em encontrar esse profissional também é grande. O salário médio é de R$ 3 mil.
PESQUISA
Uma pesquisa realizada pela empresa especializada em recrutamento, Page Personeel, levantou quais são as doze profissões em alta no mercado de São Paulo e quais obtiveram os maiores reajustes salariais nos últimos dois anos. O cargo de Administrador de Banco de Dados Júnior, com salário médio de R$ 4,7 mil, teve aumento de 90,3% em 2012 comparado a 2011.
Em seguida vem a função de Projetista Civil Pleno com ganhos de R$ 7,5 mil e aumento salarial de 75,8%. Os Técnicos em Edificações têm remuneração semelhante a dos projetistas e tiveram reajustes de 72,9% de 2011 para 2012.
Em 12 e último lugar, ficou o Analista de Crédito Sênior para Seguradora que teve salário de R$ 6,5 mil e teve ganho real de 12,9%.
De acordo com o diretor-executivo da Page Personnel, Roberto Picino, a falta de especialistas é responsável pela valorização dessas categorias, que nos últimos anos têm registrado ganho acima da média do mercado de trabalho.
Fonte: www.diariodoamazonas.com.br
Por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
rtcastroalves@bol.com.br
Os salários para essa área podem variar de R$ 17 mil a R$ 30 mil. O presidente do Sindnaval conta que a carência no mercado faz om que propostas altas levem esses profissionais. "Tínhamos um engenheiro naval que ganhava R$ 28 mil, fora passagens aéreas para visitar a família, hospedagem e transporte. Veio u estaleiro de Pernambuco e ofereceu R$ 40 mil, mais vantagens e o levou", conta.
Outro setor que, mesmo não tendo remuneração muito expressiva, tem demandado um grande número de trabalhadores e o da construção civil. Pedreiros, mestres de obras e eletricistas têm ganhos mensais que variam de R$ 2 mil a R$ 2 mil.
O grande numero de obras e a falta de profissionais qualificados são responsáveis pelo aumento dos salários, avalia o diretor da Targo Consultoria, Carlos Oshiro. Segundo ele, as profissões que receberam mais aumentos foram as da construção. "Existem casos de pedreiros que chegam a ganhar R$ 4 mil. É a lei da oferta e procura", analisa o especialista.
Os profissionais da área de Logística, que vem crescendo no Estado por conta do Polo Industrial de Manaus-PIM, também são valorizados no mercado.
O bano de dados da Tropical Recursos Humanos aponta que, mesmo em formação de nível tecnólogo, trabalhador em Gestão da Logística tem sido procurado por empresas do Distrito. A dificuldade em encontrar esse profissional também é grande. O salário médio é de R$ 3 mil.
PESQUISA
Uma pesquisa realizada pela empresa especializada em recrutamento, Page Personeel, levantou quais são as doze profissões em alta no mercado de São Paulo e quais obtiveram os maiores reajustes salariais nos últimos dois anos. O cargo de Administrador de Banco de Dados Júnior, com salário médio de R$ 4,7 mil, teve aumento de 90,3% em 2012 comparado a 2011.
Em seguida vem a função de Projetista Civil Pleno com ganhos de R$ 7,5 mil e aumento salarial de 75,8%. Os Técnicos em Edificações têm remuneração semelhante a dos projetistas e tiveram reajustes de 72,9% de 2011 para 2012.
Em 12 e último lugar, ficou o Analista de Crédito Sênior para Seguradora que teve salário de R$ 6,5 mil e teve ganho real de 12,9%.
De acordo com o diretor-executivo da Page Personnel, Roberto Picino, a falta de especialistas é responsável pela valorização dessas categorias, que nos últimos anos têm registrado ganho acima da média do mercado de trabalho.
Fonte: www.diariodoamazonas.com.br
Por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
rtcastroalves@bol.com.br