EDITORIAL
MANAUS - A morte é o fim da existência do homem e pode ocorrer de forma natural ou provocada. Ontem, os Estados Unidos da América anunciaram o tão esperado fim da trajetória de vida do terrorista mais procurado no mundo, Osama Bin Laden. Na verdade uma morte planejada, programada, executada e, por fim, comemorada pelos americanos, particularmente, pelos familiares das mais de três mil vítimas do atentado do dia 11 de setembro de 2001, ato terrorista repugnante.
Porém, é certo cultuar e valorizar a morte, qualquer circunstância em que ela ocorra? Ou apenas em casos especiais? É correto comemorar a morte de uma pessoa ainda que seja o grande serial killer? Estou analisando essa situação, pois não tenho resposta. Gostaria inclusive de que os leitores fizessem seus comentários para que eu possa adotar uma postura e formular minha opinião acerca desse tão importante assunto.
De qualquer modo, vou arriscar e apresentar um motivo para que o movimento de culto à morte ocorrido na noirte de ontem em Nova Iorque, frente à Casa Branca, por meio dos questionamentos abaixo elencados, uma tentativa de esclarecer o verdadeiro motivo para se comemorar a morte de um ser humano:
1) Seria a crueldade por ele praticada?
2) Seria a forma e os meios adotados para matar milhares de pessoas?
3) Seria por que matou pessoas inocentes?
4) Ou seria, finalmente, por que a mídia possui uma força sobrenatural, cujo apelo é capaz de dar forma a tudo que divulga?
No Brasil, quase diariamente, assistimos a programas jornalísticos que divulgam inúmeros noticiários em que infratores da lei matam, estupram, roubam, enfim, praticam crimes de todas as ordens, para os quais demonstram rejeição e para quem pedem prisões e até a morte. Existem casos que a própria sociedade, por vingança, mata. Atos não diferentes do que ocorreu com as forças armadas dos Estados Unidos, quando aniquilou a vida de Osama Bin Laden. Vale ressaltar que não simpatizo com este terrorista. Pelo contrário, repudio qualquer tipo de terror e principalmente o que ele fizera com os irmão norte-americanos, no dia 11 de setembro. Contudo, o que questiono é a inexplicável exaltação da morte, o valor que se tem dado a execração humana.
É justo ostentar uma festa em que se comemora a morte de uma pessoa? Não seria hipocrisia, já que todos lutam pela sobrevida, pela vida, todos nós procuramos qualidade de vida e vida eterna? Isso significa que a máxima "olho por olho, dente por dente" ainda está muito presente nos dias atuais, pois em nada diverge do passado.
Agora, pensemos em alguns casos semelhantes que ocorrem no Brasil envolvendo policiais militares e criminosos: até que ponto a morte do criminoso pode ser comemorada? Parece que a morte do criminoso feita pelo povo é normal, e quando é feita pela polícia é anormal. A mídia está preparada para dar uma notícia dessa natureza sem criticar a polícia, como aconteceu ontem quando foi anunciada a morte do terrorista mais procurado do mundo, morte praticada e comemorada pelos policiais americanos e também pela mídia? Seria hipocrisia? Afinal, o que seria?
Devemos repensar o comportamento de massa, das multidões (trabalhar a psicologia das multidões)? Devemos repensar a mídia, aquela mídia que denuncia, processa, julga e condena?
É verdade, são muitas perguntas. Mas, faz mister entender e compreender os questionamentos aqui feitos, pois a vida, de acordo com a Carta Magna Brasileira, e principalmente com o nosso coração é o maior bem, o maior patrimônio do ser humano, assim como é sua dignidade.
NÃO À VIOLÊNCIA, NÃO À CRUELDADE, NÃO À INFÂMEA. SIM, SIM, SIM À VIDA.
Elaborado por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
Porém, é certo cultuar e valorizar a morte, qualquer circunstância em que ela ocorra? Ou apenas em casos especiais? É correto comemorar a morte de uma pessoa ainda que seja o grande serial killer? Estou analisando essa situação, pois não tenho resposta. Gostaria inclusive de que os leitores fizessem seus comentários para que eu possa adotar uma postura e formular minha opinião acerca desse tão importante assunto.
De qualquer modo, vou arriscar e apresentar um motivo para que o movimento de culto à morte ocorrido na noirte de ontem em Nova Iorque, frente à Casa Branca, por meio dos questionamentos abaixo elencados, uma tentativa de esclarecer o verdadeiro motivo para se comemorar a morte de um ser humano:
1) Seria a crueldade por ele praticada?
2) Seria a forma e os meios adotados para matar milhares de pessoas?
3) Seria por que matou pessoas inocentes?
4) Ou seria, finalmente, por que a mídia possui uma força sobrenatural, cujo apelo é capaz de dar forma a tudo que divulga?
No Brasil, quase diariamente, assistimos a programas jornalísticos que divulgam inúmeros noticiários em que infratores da lei matam, estupram, roubam, enfim, praticam crimes de todas as ordens, para os quais demonstram rejeição e para quem pedem prisões e até a morte. Existem casos que a própria sociedade, por vingança, mata. Atos não diferentes do que ocorreu com as forças armadas dos Estados Unidos, quando aniquilou a vida de Osama Bin Laden. Vale ressaltar que não simpatizo com este terrorista. Pelo contrário, repudio qualquer tipo de terror e principalmente o que ele fizera com os irmão norte-americanos, no dia 11 de setembro. Contudo, o que questiono é a inexplicável exaltação da morte, o valor que se tem dado a execração humana.
É justo ostentar uma festa em que se comemora a morte de uma pessoa? Não seria hipocrisia, já que todos lutam pela sobrevida, pela vida, todos nós procuramos qualidade de vida e vida eterna? Isso significa que a máxima "olho por olho, dente por dente" ainda está muito presente nos dias atuais, pois em nada diverge do passado.
Agora, pensemos em alguns casos semelhantes que ocorrem no Brasil envolvendo policiais militares e criminosos: até que ponto a morte do criminoso pode ser comemorada? Parece que a morte do criminoso feita pelo povo é normal, e quando é feita pela polícia é anormal. A mídia está preparada para dar uma notícia dessa natureza sem criticar a polícia, como aconteceu ontem quando foi anunciada a morte do terrorista mais procurado do mundo, morte praticada e comemorada pelos policiais americanos e também pela mídia? Seria hipocrisia? Afinal, o que seria?
Devemos repensar o comportamento de massa, das multidões (trabalhar a psicologia das multidões)? Devemos repensar a mídia, aquela mídia que denuncia, processa, julga e condena?
É verdade, são muitas perguntas. Mas, faz mister entender e compreender os questionamentos aqui feitos, pois a vida, de acordo com a Carta Magna Brasileira, e principalmente com o nosso coração é o maior bem, o maior patrimônio do ser humano, assim como é sua dignidade.
NÃO À VIOLÊNCIA, NÃO À CRUELDADE, NÃO À INFÂMEA. SIM, SIM, SIM À VIDA.
Elaborado por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
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