domingo, 23 de maio de 2010

Brasileiros são premiados em feira americana e ganham asteroides


Cinco estudantes brasileiros prêmiados na feira Intel Isef (Intel International Science and Engineering Fair) irão "virar" asteroides: cada um deles irá batizar um com seu nome, pelo programa Linear, do MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos Estados Unidos. O objetivo do projeto é servir como ponto de partida para que alunos e professores aprendam mais sobre estudos espaciais.
Apesar de o nome dos brasileiros não estarem ainda no programa, é possível ver quem já foi contemplado no site do programa. Além de Lucas, Eduardo Trierweiler Boff, 18, Tamara Gedankien, 17, Alejandro Mariano Scaffa, 17 e William Lopes, 20, também terão seus nomes em asteroides.
"Vamos poder dizer para os netos quando estivermos velhos: “olha pro céu, lá tem um asteroide com o nome do vô...”, anima-se Lucas Strasburg Ferreira, que ganhou o segundo lugar na categoria de trabalhos em grupo. "Saí da cerimônia de premiação, tirei o terno, coloquei a camiseta do Grêmio e fui direto ligar pra casa. Nossa, minha mãe ficou muda no telefone", conta.
Lucas e Eduardo ganharam o segundo lugar na categoria de projetos em grupo com o "Revo Foot", uma prótese de baixo custo para quem teve amputação de membros inferiores. "Voltando do futebol, notei, em frente à minha casa, um homem que pulava algumas vezes e parava. Me aproximando, vi que ele era amputado abaixo do joelho, não possuía prótese, e quando parava de pular e se escorava na muleta, comia um pedaço de doce. Isso me deu a ideia de conversar com meu amigo para pesquisar as amputações e o protesismo mais a fundo, a fim de ajudar pessoas naquela situação", conta Lucas.
Depois de falar da premiação, Lucas já aproveitou para garantir outro prêmio: "Eu que não sou bobo, pedi para a minha mãe me esperar com cuscuz de amendoim, café com leite e torta de bolacha. Sério, comer hambúrguer é legal uma vez que outra, mas todos os dias enjoa. Não aguentava mais de saudade da comida da minha mãe!", desabafa.
O "Revo Foot" foi o trabalho final dos jovens no curso técnico em mecânica, que cursaram junto com o ensino médio. "Fizemos como trabalho de conclusão, mas qualquer um pode fazer pesquisa científica, basta ligar as ideias conforme os moldes de pesquisa, ter um caderno de campo para anotar todo o desenvolvimento do que é pesquisado. Faça pela inspiração do querer descobrir, inventar novas coisas ou melhorar as que já existem. As ideias surgem quando menos se espera", aconselha Lucas.

"Ainda não acredito"
Tamara Gedankien ganhou o primeiro lugar e o prêmio de melhor projeto na categoria de ciências sociais, além de uma bolsa para fazer faculdade nos Estados Unidos. Ela aplicou conhecimentos da cultura judaica no ensino de matemática em classes experimentais do 5º e 9º anos no seu colégio; ao final do experimento, as classes experimentais tiveram melhor desempenho do que as classes comuns.
"Hoje aprendemos matemática do jeito europeu. Na pesquisa vi que a contextualização sociocultural traz um aprendizado mais significativo para o aluno, ele constrói um acervo maior de técnicas para resolver os problemas", observa.
Ela, que participou da feira pela segunda vez, disse que perdeu as esperanças quando anunciaram o segundo colocado na premiação em que ela concorria. "É muito difícil eles nomearem um estrangeiro. Quando anunciaram, não acreditei; ainda não estou acreditando", diz. Na volta para o Brasil, Tamara criou uma comunidade no Orkut dedicada a "donos de asteroide": "Quero ver se encontro outros donos; por enquanto, tem quatro pessoas".
Uma das coisas que Tamara mais gostou foi a oportunidade de conhecer ganhadores do Prêmio Nobel: "Até tirei fotos com eles", diz. "Passar por esse processo é muito legal; aconselho que as pessoas experimentem emergir nesse mundo para ver as oportunidades que podem surgir. Fiz amigos para a vida inteira", conta.

Fonte: http://www.g1.com.br/ (Ana Okada)


Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA

sábado, 15 de maio de 2010

INSCRIÇÕES DO EXAME DA ORDEM 2010 VÃO ATÉ DIA 20 DE MAIO

Prova objetiva ocorre no dia 13 de junho.
Taxa é de R$ 200.

As inscrições para o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foram abertas nesta sexta-feira (14) e continuam até o dia 30 deste mês. Os candidatos devem se inscrever exclusivamente pelo site da OAB.
Além de preencher o formulário, é necessário imprimir o boleto e pagar uma taxa de R$ 200 em qualquer agência bancária.
No momento da inscrição, o candidato precisa optar pela cidade onde fará o exame e pela área jurídica da prova prático-profissional. São elas: direito administrativo, civil, constitucional, do trabalho, empresarial, penal ou tributário.
Estará isento da taxa de inscrição, o candidato que estiver inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) ou for de família de baixa renda.
Nestes casos, o interessado deve preencher um requerimento disponível no site da OAB até as 23h59 da próxima terça-feira (18). A relação dos pedidos de isenção deferidos será divulgada até o dia 20 deste mês, também pelo site.

Provas
A prova objetiva ocorre no dia 13 de junho, às 14h. A avaliação prático-profissional será aplicada no dia 25 de julho, no mesmo horário. Ambas terão duração de cinco horas.
Os locais de realização da prova objetiva serão divulgados no site da OAB no dia 8 de junho.
O candidato deverá comparecer ao local da prova objetiva com antecedência mínima de uma hora. É preciso levar caneta esferográfica preta, fabricada em material transparente, comprovante de inscrição e documento de identidade original.
Para a avaliação prático-profissional, é necessário chegar com antecedência mínima de uma hora e meia. Não será permitido o uso de lápis, lapiseira, borracha ou corretivo de qualquer espécie durante os exames.

Mais informações podem ser obtidas no edital.

Fonte: http://www.g1.com.br/

 
Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
 
 

quinta-feira, 13 de maio de 2010

9 palavras e expressões contraindicadas no trabalho


Em artigo na Forbes, a autora Linnda Durre elege as palavras mais negativas de um ambiente de trabalho

Se não tem nada de bom a dizer, fique quieta: expressões que denotam pouco interesse devem ser evitadas no trabalho


 
Em artigo publicado na Forbes.com, Linnda Durre, consultora, psicóloga e autora do livro "Surviving Toxic Workplaces" ("Sobrevivendo a Locais de Trabalho Tóxicos", em tradução literal), listou as nove piores expressões e palavras para se dizer no trabalho.
Para Sonia Carminhato, diretora de operações do Grupo Soma, empresa de consultoria em Recursos Humanos, quando uma empresa contrata um colaborador, espera que ele leve soluções. Dizer "vou ver o que eu posso fazer" e frases do tipo denotam uma predisposição a não fazer. Por isso, tome cuidado com seu discurso. "Frases assim denotam pouca proatividade", alerta. "Mas o principal é avaliar o comportamento do colaborador, não só o discurso".
Sonia faz uma ressalva para uma das escolhas da lista publicada na Forbes.com, em relação à expressão "Eu não sei". A diretora não vê problemas em usá-la quando você realmente não sabe a resposta. É melhor usar 'eu nao sei', seguido de 'vou procurar a resposta', do que fingir que sabe. "Dizer 'eu nao sei' é sábio, desde que venha a parte da proatividade depois", diz. Confira a lista de Linnda abaixo:

1. Vou tentar
O que realmente significa: "não quero fazer, mas não vou dizer isso agora"
Como driblar: "Ponha paixão no seu trabalho", recomenda Linda no artigo para a Forbes. Assim, se o projeto não der certo, provavelmente é porque não era a hora - e não porque você não deu seu melhor.

2. Tanto faz
O que realmente significa: "quero me livrar desta proposta logo"
Como driblar: evite esta expressão a todo custo. Na opinião de Linnda, utilizá-la cria um muro entre você e a pessoa para quem você respondeu. Se não confia em uma proposta, há outras maneiras de dizê-lo.

3 e 4. Talvez e Eu não sei
O que significam: "não quero tomar uma decisão"
Como driblar: claro que ninguém tem certeza do que é preciso fazer o tempo todo. Mas às vezes estas expressões funcionam como uma tentativa de sair da berlinda. Fique atenta para não cometer esse erro.

5. Eu te dou um retorno
O que significa: "quero adiar o andamento deste projeto"
Como driblar: ao ouvir uma dessa, insista na pergunta: "quando voltamos a nos falar?". E relembre a pessoa que você precisa de um retorno, por e-mail ou mensagem de texto.

6. Se
O que significa: "quero jogar a culpa nos outros"
Como driblar: evite usar a palavra em um contexto específico, como "se o Fulano fizer a parte dele, eu faço a minha". É preciso entender que cada um tem sua parte - e não se apoiar nisso.

7. Sim, mas...
O que significa: "não quero me envolver no projeto"
Como driblar: pergunte a si mesma se, ao dizer "sua ideia é ótima, mas...", está listando obstáculos reais ou apenas se apoiando para não participar da execução de um projeto.

8. Eu acho...
O que significa: "não me importo o suficiente"
Como driblar: não chute. Ao ser perguntada sobre algo, cheque os dados. Se preciso, diga a seu chefe que você vai verificar, e depois dê um retorno a ele.

9. Vamos ver
O que significa: "quero evitar confronto"
Como driblar: para Linnda, esta frase é conhecida de todas nós desde quando éramos crianças. Lembra do quanto era frustrante pedir autorização para um passeio e ouvir seu pai responder "Vamos ver"? Não repita esta experiência no trabalho, seja você chefe ou subordinada. Dê explicações claras e, se precisar de um tempo para decidir, combine um retorno e o cumpra.

Fonte: http://www.ig.com.br/


Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA

terça-feira, 11 de maio de 2010

COMITÊ VAI DEFINIR COMO SERÁ NOVA IDENTIDADE UNIFICADA


Emissão do documento deverá ter como base banco de dados nacional.

Por medida de segurança, novo cartão terá chip e impressão a laser.

Para unificar a emissão de carteiras de identidade no Brasil, o Governo Federal deve lançar o Registro de Identidade Civil (RIC), que adota uma numeração única em todo o país. A emissão do documento ficará a cargo do Instituto Nacional de Identificação (INI) da Polícia Federal.
Na quinta-feira (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto que determina a criação de um comitê gestor para definir detalhes do registro e da implantação do projeto.
De acordo com a lei atual, cada estado adota uma numeração diferente e sistemas próprios de emissão das carteiras de identidade. O sistema em vigor permite que o cidadão emita um RG em cada estado, cada um com uma numeração diferente, já que não existe um banco de dados nacional.
A emissão do novo documento, segundo o INI, terá como base um banco de dados nacional, com registro de impressões digitais. Com isso, o registro será emitido uma única vez, com a possibilidade de tirar a segunda via em qualquer unidade da federação.
O comitê ainda deve definir prazos e especificações para a implantação do projeto. Sabe-se, por enquanto, que o cartão de identidade deverá ter um chip com informações de impressão digital do cidadão, e foto e dados em impressão a laser, tudo isso para garantir a segurança do documento.
O INI sugere que a emissão do novo documento comece por meio de projeto piloto, em um estado de cada região do país.
No primeiro ano de implantação, a expectativa é emitir 2 milhões de registros, para pessoas que ainda não têm carteira de identidade. No segundo ano, 8 milhões de registros devem ser emitidos. Só a partir do terceiro ano de implantação deve começar o recadastramento de pessoas que já possuem carteira, mas precisam atualizá-la.
O instituto estima que, em nove anos, todos os documentos tenham sido trocados. Nesse período, as duas carteiras (antiga e novo modelo) serão aceitas. Atualmente, há mais de 150 milhões de carteiras de identidade.
O RIC já estava previsto em lei desde 1997, mas não foi implantado. Em 2009, alguns artigos da lei que previa a criação do novo documento foram alterados.

Fonte: http://www.g1.com.br/


Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA

terça-feira, 4 de maio de 2010

QUADRO DE PICASSO ALCANÇA VENDA RECORDE NOS EUA

'Nu au plateau de sculpteur' foi vendida por US$ 106,5 milhões.

Recorde de obra de arte mais cara era de escultura comprada por brasileira.


A tela 'Nu au plateau de sculpteur', do pintor espanhol Pablo Picasso, bateu o recorde de obra de arte mais cara vendida em um leilão no mundo. A pintura foi arrematada a noite desta terça-feira (4), por US$ 106,5 milhões, segundo o jornal norte-americano "The New York Times".
A obra, que foi pintada em um dia em março de 1932 por Picasso, ultrapassou a escultura "L'homme qui marche I', de Alberto Giacometti, comprada em fevereiro pela socialite brasileira Lily Safra (viúva do banqueiro Edmond Safra), em Londres, por US$ 104,3 milhões.
O leilão de 'Nu au plateau de sculpteur' aconteceu na casa de leilões Christie's, em Nova York, e durou oito minutos e seis segundos.



Fonte: http://www.g1.com.br/



Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA

segunda-feira, 3 de maio de 2010

NOVA REGRA DETERMINA QUE APENAS ALUNOS QUE FIZERAM ENEM PODERÃO PEDIR FIES



O MEC (Ministério da Educação) divulgou nesta segunda-feira, no "Diário Oficial da União", as novas regras para o Fies (Financiamento ao Estudante do Ensino Superior). As inscrições foram abertas nesta segunda-feira, e serão feitas exclusivamente pela internet, por meio do SisFies (Sistema Informatizado do Fies).
MEC adia Enade para o dia 21 de novembro
Enem 2010 será realizado nos dias 6 e 7 de novembro
Deficientes auditivos reclamam de aplicação e correção do Enem
Enem e lei de matrícula única geram rotatividade de alunos no Rio
De acordo com a portaria, a partir de 2011, somente alunos que fizeram o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) poderão pedir financiamento para o ensino superior. Quem quiser se candidatar ao Fies ainda este ano não precisa comprovar participação no Enem.
Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, a obrigatoriedade de fazer o Enem para o candidato ao Fies a partir de 2011 só vale para quem ainda não começou o curso. Um aluno que, por exemplo, solicitar o financiamento quando estiver no segundo ano, não terá que se submeter ao Enem.
Ainda de acordo com o ministro, a vinculação do Fies ao exame foi feita porque a ideia é que o Enem substitua, a partir de 2011, a prova do Enade que é feita aos alunos que acabaram de ingressar no ensino superior.
Outra novidade no Fies é que o estudante poderá solicitar o financiamento em qualquer período do ano. As bolsas representam 50%, 75% ou 100% do valor da mensalidade. As inscrições serão feitas apenas para cursos com avaliação positiva no Sinaes (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior) cujas instituições tenham aderido ao Fies.

FIES
O novo Fies terá juros de 3,4% ao ano, prazo de quitação de três vezes a duração do curso e a carência de 18 meses após a formatura para iniciar os pagamentos. Estudantes formados em cursos de licenciatura, que atuarem como professores da rede pública de educação básica, e de medicina, que atuarem como médicos do programa Saúde da Família, poderão abater 1% da dívida para cada mês trabalhado.
A exigência do fiador ainda é obrigatória, mas o MEC estuda a criação de um fundo garantidor, a partir da contribuição de 10% das instituições do valor do financiamento. O desenho do fundo está em análise e deve estar à disposição dos estudantes no segundo semestre.

 
Fonte: http://www.uol.com.br/
 
 
Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA