terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Listas de aprovados no PSC 2015 da Ufam são divulgadas no Amazonas



MANAUS - A Comissão Permanente de Concurso - Convest divulgou na tarde dessa terça-feira, 30, a lista de aprovados na terceira etapa do Processo Seletivo Contínuo 2015 - PSC. As provas do processo seletivo foram aplicadas em novembro em todos os municípios do Amazonas. Ao todo, 66.560 estudantes participaram da avaliação.
As listas de aprovados estão divididas por áreas de conhecimento: agráriasbiológicasexatas, e humanas.
Os finalistas disputaram 1.910 vagas para cursos na capital e 675 disponíveis para os cinco campi do interior do Estado. Mais 2.585 novos universitários ingressarão na instituição a partir do primeiro período letivo de 2015.
A matrícula dos candidatos classificados no PSC será realizada nas sedes dos campi da Ufam nos municípios de Benjamin Constant, Coari, Itacoatiara, Humaitá, Parintins e Manaus, pela Divisão de Matrícula da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação - PROEG, conforme edital específico que foi divulgado no site da divisão.

Fonte: www.g1.com.br

Por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
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domingo, 28 de dezembro de 2014

97,6% das 500 escolas com nota mais alta no Enem 2013 são de alunos ricos




BRASÍLIA - As notas do Exame Nacional do Ensino Médio - Enem mostram que o rendimento acadêmico está diretamente relacionado ao nível socioeconômico dos estudantes. Segundo as notas do Enem 2013 por escola, divulgadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - Inep segunda-feira, 22, 97,6% das 500 maiores médias nas provas objetivas do Enem estão nas escolas com nível socioeconômico alto ou muito alto. Para se ter uma ideia, a escola com maior média entre as de nível socioeconômico muito baixo ficou na posição de número 11.004, de um total de 14.715 escolas listadas. 

Os dados trazem as médias dos alunos de cada escola em cada uma das quatro provas objetivas - Ciências da Natureza, Ciências Humanas, Linguagens e Matemática -, e também na redação. Só foram consideradas na lista do Inep as escolas em que pelo menos 50% de seus alunos do terceiro ano do Ensino Médio participaram do Enem 2013.
Neste ano, o Inep incluiu na divulgação, pela primeira vez, do índice que mede o nível socioeconômico das famílias dos alunos de cada escola. O governo federal divide os alunos e as escolas de acordo com sete níveis socioeconômicos diferentes. No Enem 2013, 1.471 escolas estavam no nível muito alto e 71 ficaram no nível muito baixo - são as das comunidades mais empobrecidas do país.

CONDIÇÃO SOCIOECONÔMICA INFLUENCIA

Francisco Soares, presidente do Inep e um dos idealizadores desse índice, explica que o aprendizado do estudante é influenciado pela condição social e econômica de sua família porque ela faz com que ele chegue à sala de aula mais preparado.
"Os jovens trazem mais ou menos de casa. As escolas que selecionam têm alunado mais fácil e obtêm resultado não só por causa delas. As escolas que estão trabalhando com alunos que trazem pouco em casa precisam de um esforço maior", disse ele.
Ernesto Martins Faria, Coordenador de Projetos da Fundação Lemann, organização não-governamental que trabalha com educação, afirma que, "apesar de ser uma forma que ajuda a contextualizar, é importante que o nível socioeconômico não gere baixas expectativas em relação aos alunos de família de mais baixa renda". Segundo ele, é importante que as escolas que atendem a esses alunos recebam mais suporte, dado que esses alunos muitas vezes já chegam no Ensino Fundamental com defasagem de vocabulário e de habilidades cognitivas.

MARGENS DE DESEMPENHO

Esse esforço se reflete na lista das notas do Enem 2013 divulgada na segunda-feira, dia 22 passado. Segundo levantamento feito, com base no cruzamento de dados entre as notas do Enem 2013 e o nível socioeconômico de cada escola, a média das provas objetivas das escolas que reúnem os alunos mais ricos foi 26,4% mais alta que a das escolas com nível socioeconômico mais baixo do Brasil. A diferença foi de 159,63 entre a média nas escolas mais ricas e das mais pobres.
Já a variação na média da prova de redação chegou a 56% em favor das escolas com nível socioeconômico muito alto, uma diferença de 231,92 pontos.
A discrepância também reflete a estrutura do sistema educacional brasileiro: enquanto as escolas privadas representam 43,5 na lista total divulgada pelo Inep, elas são 99,2% do grupo de escolas de nível socioeconômico muito alto.
Só 12 escolas deste nível são públicas: cinco são colégios militares, três estão vinculados a universidades estaduais ou federais; duas são escolas técnicas; uma está ligada a uma fundação, e um é municipal.
Os melhores alunos das escolas públicas muitas vezes são os mais favorecidos socialmente, e essa discussão precisa ser colocada, defende Faria, da Fundação Lemann. Segundo ele, a maioria das escolas públicas que se destacam nesse tipo de ranking acabam promovendo alguma seleção de alunos. "Podemos perceber que o nível socioeconômico dos alunos das escolas que selecionam é alto, independentemente de onde foi feita a seleção", explicou ele. "A escola precisa buscar o aprendizado de todos, inclusive dos alunos que têm condições socioeconômicas mais desfavoráveis".

EXECUÇÃO

Na lista de 14.715 escolas, porém, é possível encontrar colégios que se destacam no nível socioeconômico muito baixo. A escola de Ensino Médio de Aiuaba, na cidade cearense de Aiuaba, por exemplo, teve média aritmética de 474,32, considerando as provas objetivas. Apesar de ter ficado na 11.004a posição na listagem geral, sua média foi a mais alta que a média das escolas de nível socioeconômico médio baixo.
Na média da prova de redação, a Unidade Escolar Luiz Ubiraci de Carvalho, escola estadual de Vila Nova do Piauí, teve média de 518,26, mais de 110 pontos acima da média do seu nível e também mais alta que todas as 3.376 escolas de nível socioeconômico médio, que tiveram média de 500,75.
A escola piauiense ficou menos de 20 pontos atrás da média das 3.826 escolas de nível médio alto no Brasil - 537,77.

Fonte: www.g1.com.br

Por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Avaliação do MEC classifica 27 cursos de Medicina com nível 'insuficiente'



BRASÍLIA - Um total de 27 cursos de graduação em Medicina obtiveram conceito "insuficiente" em avaliação realizada pelo Ministério da Educação. Estes cursos ficaram com nível 2 no Conceito Preliminar de Curso - CPC em uma escala de 1 a 5. No total, foram avaliados 154 cursos de Medicina. O cálculo do CPC inclui a nota do curso de cada instituição no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes - Enade aplicado no ano passado.
O MEC divulgou nesta quinta-feira, 18, no Diário Oficial da União os resultados do Conceitos Preliminares de Curso e ainda os conceitos do Índice Geral de Cursos - IGC, referentes ao ciclo de avaliação de 2013 aplicados a universidades, faculdades e centros universitários.
Entre os reprovados estão cinco cursos de universidades federais: Universidade Federal de São João Del-Rei - UFSJ, Universidade Federal do Pará - UFPA, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, Universidade Federal de Pelotas - UFPel e Universidade Federal de Campina Grande - UFCG. Outros três cursos apareceram "sem conceito" por serem recentes, entre eles o da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.
Também obtiveram conceito insuficiente dois cursos de Medicina de universidades estaduais e 20 faculdades e centros universitários particulares.
Nenhum curso dos 154 avaliados ganhou o conceito máximo - nível 5. Além de Medicina, foram avaliados cursos de graduação em Agronomia, Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Serviço Social e Zootecnia, e ainda curso tecnológicos em Agronegócio, Gestão Hospitalar, Gestão Ambiental e Radiologia.

ENTENDA O CPC E O IGC

O CPC avalia os cursos superiores. Ele é obtido no ano seguinte ao da realização do Enade de cada área, com base na avaliação de desempenho de estudantes, corpo docente, infraestrutura, recursos didático-pedagógicos e demais itens. O índice varia entre 1 e 5. O MEC considera insuficiente qualquer conceito com notas 1 e 2.
A composição da nota tem três pesos: 55% corresponde ao desempenho dos estudantes concluintes do curso no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes - Enade; 30% equivale à titulação dos professores e ao seu regime laboral; e, 15% da nota é composta dos índices de infra-estrutura e organização didático-pedagógica da instituição.
Cursos com conceitos 1 ou 2 estão sujeitos a medidas administrativas, entre elas a suspensão da abertura de novas vagas por meio de processos seletivos, ou seja, a universidade pode fazer vestibular em geral, mas não pode ofertar vagas no processo seletivo em cursos que foram suspensos. O IGC é um indicador de qualidade que avalia as instituições de educação superior. Ele é calculado anualmente. A nota inclui a média ponderada dos Conceitos Preliminares de Curso e os conceitos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes, responsável por avaliar os programas de pós-graduação das instituições. O índice também varia entre 1 e 5. O MEC considera insuficiente qualquer conceito abaixo de 3.

Fonte: www.g1.com.br

Por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Jovem de 25 anos é aprovado em 1º lugar para Juiz Federal



Pedro Felipe se tornou o mais jovem juiz do Brasil (Foto: Roberta Rocha/Acervo Pessoal)


BRASÍLIA - O piauiense Pedro Felipe de Oliveira Santos, 27 anos, fez história ao se tornar o mais jovens juiz do Brasil com apenas 25 anos de idade. Agora, o rapaz auxilia as outras pessoas a também realizar o sonho de ser aprovado em um concurso público. Desde que se tornou um juiz federal em fevereiro de 2013, Pedro Felipe ministra aulas de Direito Civil e Administrativo em cursos preparatórios de Brasília e também dá dicas através das redes sociais de como se preparar para os exames.
A história do jovem piauiense serve de inspiração para milhares de jovens concurseiros. O vídeo que mostra seu discurso durante a solenidade de posse dos juízes federais substitutos aprovados do Tribunal Regional Federal da 1ª Região já havia sido visualizado por 88.360 pessoas até essa segunda-feira, 15. Além disso, diariamente ele recebe vários e-mails e mensagens de estudantes solicitando dicas de estudo, de livros e outras lhe parabenizam pela história de vida. "Fico muito feliz quando os alunos me questionam sobre minha preparação e qual a melhor forma para enfrentar os concursos públicos. Sinto-me motivado a continuar ministrando aulas ao saber que muitas pessoas se identificam com minha história e também buscam a mudança de vida. Há pouco tempo soube que uma jovem voltou a estudar após dois anos. A mulher me contou que ficou desmotivada depois que foi aprovada em um teste físico para o cargo de delegado, mas segunda ela, o que lhe motivou a continuar na batalha foi meu discurso de posse", contou o jovem.
Em cinco anos, Pedro Felipe chegou ainda a ser aprovado para procurador do Estado de Alagoas, Defensor Público do Estado do Piauí (1º lugar), Defensor Público da União (1º lugar) e Juiz Federal (1º lugar). Para o jovem magistrado, os concurseiros não devem encarar as provas com medo ou receio. Ele cita como orientações para um bom desempenho, a conciliação dos estudos coma vida pessoal. Para Pedro Felipe, a higienização mental é extremamente importante.
"Desde cedo comecei a fazer muitas provas. Então, inscrever-se em concursos públicos e resolver questões é um excelente termômetro para detectar quais os pontos a melhorar e as disciplinas que demandam mais tempo de estudo, mas também recomendo que os estudantes tenham uma vida paralela aos estudos. Ao contrário do que muitas pessoas pensam que sair com familiares e amigos atrapalha, no meu ponto de vista isso faz bem desde que seja realizado de forma moderada. Também é importante ler livros extrajurídicas, pois a aprovação em concurso não é apenas um projeto de meses, mas de anos", explica.

A FUNÇÃO DE JUIZ FEDERAL

O jovem juiz revelou que está completamente realizado e que a partir de agora tem como projeto profissional apenas conciliar a magistratura com o magistério. Sobre o desafio de ser juiz federal com apenas 25 anos, Pedro Felipe contou que em nenhum momento enfrentou o preconceito, mas que aguentou muitas brincadeiras em relação à sua idade.
"Não tive problemas sérios em relação ao fato de ser jovem se comparado com a maioria dos juízes que eram mais velhos do que eu. Entretanto, enfrentei muitas brincadeiras por parte de advogados e de solicitantes por conta da minha aparência de jovem, mas ressalto que as brincadeiras eram saudáveis e não houve constrangimento. Não sofri preconceito porque sempre percebi que a minha avaliação recaía sobre meu trabalho e pela seriedade com que faço minhas coisas". Pedro Felipe também falou sobre seu trabalho no Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Ele advertiu que a vida de magistrado é árdua e requer muita dedicação.
"O juiz condena uma pessoa, absolve outra, manda uma pessoa para a prisão ou tira do sistema, bloqueia bens e pede a liberação de contas. E em todos os processos há uma angústia, pois não é apenas um pedaço de papel, mas se trata de uma vida sobre a qual você está decidindo. Desempenhar esta tarefa não é fácil porque a pesar de a lei ser a nossa principal inspiração para julgar, o juiz precisa conhecer a realidade do local onde trabalha e busca a solução levando em consideração estes dois aspectos", argumentou.


Pedro Felipe assumiu a função de juiz aos 25 anos (Foto: Roberta Rocha/Arquivo Pessoal)

HOMENAGEM

Na quinta-feira, 11, o Juiz Federal Pedro Felipe de Oliveira Santos, 25 anos, foi um dos homenageados com a Medalha do Mérito Legislativo da Câmara Municipal de Teresina. A indicação foi do Vereador Inácio Carvalho. No ano passado, ele recebeu a medalha da Ordem Estadual do Mérito Renascença do Piauí.

Fonte: www.g1.com.br

Por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
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domingo, 14 de dezembro de 2014

Estudante da faculdade de medicina da UEA é encontrado morto dentro da caixa d'água




MANAUS - Um estudante do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Amazonas - UEA foi encontrado morto dentro da caixa d´água da Escola de Ciências de Saúde - ESA, vinculada à instituição, na tarde deste sábado, 13.
Dalmir Albuquerque Costa Júnior, 23, saiu de casa no final da tarde de sexta-feira, 12, para um passeio de carro e acabou indo para a casa de um amigo, localizada no bairro Cachoeirinha, Zona Centro-Sul de Manaus, nas proximidades da ESA.
Segundo Daniel de Souza Costa, irmão de Dalmir, o estudante chamou o amigo para ir ao terraço da ESA, onde costumavam ir devido a boa vista proporcionada pelo local, porém o amigo recusou o convite, alegando ter um compromisso. O estudante, então, foi ao terraço sozinho.
Na manha de sábado, o amigo de Dalmir notou que o carro dele ainda estava na frente de sua casa e, preocupado, alertou a família do rapaz, que se deslocou até o local para buscar o veículo.
Lá chegando, o amigo de Dalmir comentou com a família sobre a intenção do estudante de ir ao terraço, o que levou a família a ir até o local. Quando foram lá, a universidade já estava bloqueando o acesso à área, pois o corpo já tinha sido encontrado e a polícia e os bombeiros já tinham sido acionados.
De acordo com o Daniel, o estudante cursava o 5o período do Curso de Medicina da UEA e não tinha histórico de depressão. Ele descarta a possibilidade de suicídio, pois alega que seu irmão era uma pessoa muito alegre, dedicada aos estudos e ao skate.
O velório de Dalmir será realizado na funerária Almir Neves, localizada na avenida Joaquim Nabuco, no Centro da cidade.

Fonte: www.acritica.com.br

Por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Índice de aprendizagem em Matemática recua em 2013 no Brasil.'

Índice de proficiência em matemática nas escolas públicas caiu (Foto: Weber Sian/Jornal A Cidade/Arquivo G1))

BRASÍLIA - Dados da Prova Brasil 2013 compilados pelo Portal QEdu mostram que o índice de alunos de escolas públicas que terminaram o Ensino Fundamental com nível de aprendizado considerado adequado em Matemática foi de 11,2% para os estudantes do 9o ano, índice inferior ao registrado na prova anterior, de 2011, quanto a média foi de quase 12%. Já em Português, com ênfase em leitura, a prova apresentou uma melhora de 22,2% para 23,6% no índice de alunos com aprendizado adequado.
Nas avaliações para o final do primeiro ciclo do Ensino Fundamental, no 5o ano, também houve melhora em Português - de 36,2% em 2011 para 39,8% em 2013 - e Matemática - de 32,4% para 34,7% -.
As notas dos alunos na Prova Brasil são divididas em dez níveis por escalas de pontos - do nível 1 ao nível 9. O "Movimento Todos pela Educação" redistribui a escala em quatro níveis em uma escala de proficiência: insuficiente e básico - abaixo do adequado -, proficiente e avançado - dentro do adequado.
Para o 5o ano, os alunos nos níveis proficiente e avançado são aqueles que obtiveram desempenho igual ou superior a 200 pontos em Português e 225 em Matemática. Para o 9o ano do Ensino Fundamental, os alunos nos níveis proficiente e avançado são aqueles que obtiveram desempenho igual ou superior a 275 em Português e 300 em Matemática.
A média nacional em Matemática foi de 242,35 pontos, o que corresponde ao nível 2 da escala da Prova Brasil. Além disso, os números mostraram que 37% dos alunos estão no nível 1 ou abaixo do nível 1, onde é exigido domínio em "números em operações; álgebra e funções; reconhecer o maior ou o menor número em uma coleção de números racionais, representados na forma decimal. Tratamento de informações interpretar dados apresentados em tabela e gráfico de colunas. "Apenas 1,2% dos estudantes estão no nível ´avançado`. Apenas 1,2% dos estudantes estão no nível avançado de Matemática.
Em Português, um em cada quatro alunos termina o Ensino Fundamental sabendo apenas o nível 1, o mais básico. O índice é de 24,45%. Neste nível, o aluno no 9o ano sabe reconhecer expressões características da linguagem - científica, jornalística, etc. - e a relação entre expressão e seu referente em reportagens e artigos de opinião. Inferir o efeito de sentido de expressão e opinião em crônicas e reportagens. No total, 76,4% estão abaixo do esperado para esta série.

MELHORA DISCRETA

A Prova Brasil e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica - Saeb são avaliações para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - Inep para avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos. As médias de desempenho nessas avaliações também são usadas para calcular o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - Ideb. A prova é amostral, ou seja, não são todas as escolas públicas que participam.
A evolução do índice de alunos com nível adequado nas últimas quatro edições da Prova Brasil, segundo Ernesto Martins Faria, coordenador de projetos da Fundação Lemann, revelam uma desaceleração no crescimento. O índice de Matemática para o 5o ano era de 22% em 2007, e agora está em 34,6%. Mas na comparação com 2011, o crescimento foi menos de dois pontos percentuais. Em Português, também no 5o ano, o Índice foi de 25% em 2007 para 32% em 2009, 37% em 2011, e 39,8% em 2013.
No 9o ano, a situação em Matemática é alarmante, segundo o especialista. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, apesar de estarmos evoluindo, percebe-se uma desaceleração no índice. E nos anos finais - 9o ano -, estamos estacionados, destaca Martins Faria. O especialista diz que alguns fatores podem influenciar na queda do desempenho dos alunos do 5o para o 9o ano como a mudança de um professor generalista no fundamental 1 para vários professores especialistas, cada um em sua disciplina, no fundamental 2; a mudança de rede municipal para estadual; e a falta de habilidade de professores em lidar com turmas grandes de alunos e saber como auxiliar para que os alunos possam desenvolver aprendizado em Matemática como por meio da tecnologia.
Para Alejandra Meraz Velasco, Coordenadora-Geral do Todos pela Educação, os anos finais do Ensino Fundamental melhoraram menos do que vinham melhorando, começam a apresentar problemas, praticamente não cresceu ou melhorou o desempenho. E o mais crítico é que no Ensino Médio os problemas aumentam ainda mais.
"A reformulação do Ensino Médio é um assunto que está sendo discutido pelo governo federal e pelos Velasco. "Mas é preciso melhorar as etapas anteriores também".

Índice de Aprendizado adequado por Estado na Prova Brasil 2013

Aprendizado em matemática nos estados (Foto: G1)

Fonte: www.www.g1.com.br

Por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Confira os cinco concursos mais aguardados para 2015


Órgãos federais


BRASÍLIA - As perspectivas são boas para quem pretende ingressar em um órgão federal em 2015. Existem pelo menos 6.700 vagas programadas para a realização dos melhores concursos em diversos cargos de níveis médio e superior, sem incluir as seleções com pedidos encaminhados ao Ministério do Planejamento e Orçamento Geral - MPOG que não constam o número de oportunidades como exemplo, o da Receita Federal, que é um dos mais almejados no funcionalismo público.
Somente para o INSS está prevista a abertura de 4.730 postos, sendo o maior número (2.000) destinado à carreira de técnico do seguro social, que exige ensino médio e apresenta remuneração inicial de R$ 4.400,87. Além desses, órgãos como Correios, Polícia Rodoviária Federal e Agência Brasileira de Inteligência - Abin aguardam parecer do Ministério do Planejamento para que possam, também, iniciar suas seleções.

Veja a lista dos cinco concursos mais aguardados para 2015

INSS - técnico, analista e perito

O Instituto Nacional do Seguro Social - INSS quer abrir edital de concurso com 4.730 vagas, sendo 2.000 para técnico do seguro social, 1.150 para perito médico previdenciário e 1.580 para analista do seguro social. Para lançar a seleção, o INSS precisa apenas do aval do MPOG, o que deve ocorrer em breve, já que o órgão sofre com grande defasagem de pessoal. Carreiras solicitadas ao Planejamento requerem ensinos médio e superior, para remunerações que chegam a R$ 10.056,80

RECEITA FEDERAL - Analista e Auditor

Edital aguardando com ansiedade por milhares de candidatos é o da Receita Federal do Brasil - RFB. O órgão já solicitou ao Planejamento a autorização para abrir novo processo seletivo, a partir de 2015, para as funções de Analista-Tributário e Auditor-Fiscal. Ambos os postos exigem formação superior em diversas áreas de atuações, sendo que os salários vigentes correspondem a R$ 8.798,88 para Analista e a R$ 14.965,44 para auditor. No mesmo pedido enviado ao MPOG, também foram solicitadas vagas para a área administrativa, cuja lotação fica nas unidades do Ministério da Fazenda.

CORREIOS - vários cargos

A nova seleção dos Correios (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT) ainda está em fase de planejamento, já que em 19 de novembro, a Justiça determinou que a empresa realize um levantamento de pessoal para verificar a quantidade de cargos vagos e os que estão ocupados por terceiros e, dessa forma, contrate todos os remanescentes do concurso anterior, que ocorreu em 2011. Os postos que sobrarem, após a contratação dos remanescentes, poderão ser preenchidos por meio do novo concurso. Anteriormente, os Correios haviam confirmado que o edital deve ter oportunidades para as carreiras de carteiro, operador de triagem e transbordo, atendente comercial e analista. Vencimentos iniciais até R$ 4.039,75.

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - Policial Rodoviário

O concurso da Polícia Rodoviária Federal para o cargo de Policial Rodoviário Federal está entre os mais aguardados para 2015. Ao todo, o órgão pretende preencher 1.500 vagas, o que depende apenas de autorização por parte do Ministério do MPOG. Para concorrer é necessário possuir curso de nível superior em qualquer área e carteira nacional de habilitação a partir da categoria "B". A remuneração inicial é de R$ 6.418,25, com jornada de 40 horas semanais.

AGÊNCIA BRASILEIRA DE INTELIGÊNCIA - vários cargos

Outro órgão federal que aguarda autorização do MPOG para que possa realizar seu concurso é a ABIM. A seleção, prevista para 2015, contará com um total de 470 vagas, sendo 350 para cargos com exigência de nível superior e 120 para ensino médio. As remunerações iniciais variam de R$ 5.248,92 a R$ 14.662,14. O pedido aguarda um parecer junto ao departamento de modelos organizacionais e força de trabalho nos setores de infraestrutura e de articulação governamental.

Fonte: www.jcconcursos.com.br

Por Rubem Tadeu - Presidente da AFAM
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