quinta-feira, 30 de abril de 2015

Professores no Brasil estão entre mais mal pagos em ranking internacional


Danilo Verpa/Folhapress


MANAUS - O Brasil é o lanterna em um ranking internacional que compara a eficiência dos sistemas educacionais de vários países, levando em conta parâmetros como os salários dos professores, as condições de trabalho na escola e o desempenho escolar dos alunos.
O ranking é de setembro do ano passado, mas volta à tona no momento em que o governo paranaense aprova uma redução nos benefícios previdenciários dos professores do Estado.
A votação da lei elevou as tensões e levou a um tumulto no qual pelo menos 170 pessoas ficaram feridas após a repressão policial de um protesto de professores em Curitiba. Os professores paranaenses estão em greve desde sábado, dia 25 de abril.
Em São Paulo, professores da rede estadual estão em greve desde o dia 13 de março, reivindicando reajuste salarial e melhores condições de trabalho. O estudo internacional foi elaborado pela consultoria Gems Education Solutions usando dados dos mais de 30 países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e alguns emergentes, como o Brasil.
Nele, o país aparece como um dos últimos em termos de salário pago aos professores, por exemplo. O valor que os educadores brasileiros recebem (US$ 14,8 mil por ano, calculado por uma média de 15 anos e usando o critério de paridade de poder de compra) fica imediatamente abaixo do valor pago na Turquia e no Chile, e acima apenas de Hungria e Indonésia.
Os professores brasileiro também são responsáveis por mais estudantes na sala de aula: 32 alunos, em média, para cada orientador, comparando com 27 no segundo lugar, o Chile, e menos de 8 em Portugal.
Combinando fatores como estes com o desempenho dos alunos - entre os piores entre os países pesquisados - a consultoria coloca o sistema educacional brasileiro como o mais ineficiente da lista. "Nossas conclusões sugerem que o Brasil deveria cuidar do salário dos professores para alcançar o objetivo da eficiência educacional", diz o relatório.
Para a consultoria, a meta seria um salário quase três vezes maior que o atual.

DEFICIÊNCIAS NO GASTO

Os dados mais recentes da OCDE mostram as debilidades no gasto educacional brasileiro. Segundo a organização, o gasto do governo brasileiro com educação cresceu rapidamente desde o ano 2000, atingindo 19% do seu orçamento em 2011 - a média do OCDE foi de 13%. O gasto público com educação chegou a 6,1% do PIB brasileiro, acima da média da OCDE de 5,6%, e à frente da proporção de outros latino-americanos como Chile - 4,5% - e México - 5,2%.
Porém, o gasto do Brasil com a educação foi o segundo menor de todos os países da OCDE e parceiros - US$ 3.066,00 contra uma média de US$ 9.487. O país ficou em 34o no ranking de 35 países da organização.

Fonte: www.acritica.com.br

Por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
rtcastroalves@bol.com.br

segunda-feira, 27 de abril de 2015

17 terremotos atingiram a Amazônia entre janeiro e março de 2015




MANAUS - Quatro estados da Amazônia foram atingidos por tremores em 2015. A maior parte dos eventos esteve concentrada entre Mato Grosso e Pará, que registraram sete e seis terremotos, respectivamente. Nesses Estados, também foram registrados os sismos mais fortes da região, no entanto, em magnitudes moderadas e sem danos materiais.
O município acreano de Feijó (a 344 quilômetros da capital, Rio Branco) registrou o único tremor do Estado este ano e o mais forte da região, com 4,6 graus da Escala Richter. O mais fraco, aconteceu no Pará em Itaituba, com 1.9 grau. Tocantins e Amazonas também registraram terremotos. As informações são do Observatório Sismológico (Obsis) da Universidade de Brasília (UnB).

Redenção - PA 18.01.2015
Magnitude 2.4 graus

Rio Maria (PA) 19.01.2015
Magnitude 2.4 graus

Itaituba (PA) 19.01.2015
Magnitude 1.9 grau

Santa Luzia do Pará (PA) 20.01.2015
Magnitude 2.7 graus

Tabaporã (MT) 26.01.2015
Magnitude 4.0 graus

São Salvador do Tocantins (MT) 26.01.2015
Magnitude 2.3 graus

Confresa (MT) 11.02.2015
Magnitudes 4.1 graus 

Confresa (MT) 12.02.2015
Magnitude 3.1 graus

Arraias (TO) 12.02.2015
Magnitude 2.5 graus

Confresa (TO) 15.02.2015
Magnitude 3.5 graus

Rurópolis (PA) 03.03.2015
Magnitude 2.3 graus

Confresa (MT) 11.03.2015
Magnitude 2.1 graus

Santa Maria das Barreiras (PA) 16.03.2015
Magnitude 2.7

Nova Canaã do Norte (MT) 18.03.2015
magnitude 2.1 graus

Urucará (AM) 21.03.2015
Magnitude 3.6 graus

Feijó (AC) 28.03.2015
Magnitude 4.6 graus

Confresa (MT) 30.03.2015
Magnitude 2.8 graus

Fonte: www.portalamazonia.com

Por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
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sexta-feira, 24 de abril de 2015

MEC prorroga prazo para renovação dos contratos do Fies até 29 de maio


Criado em 2005, o ProUni oferece bolsas de estudos no ensino superior em instituições particulares a estudantes do ensino médio da rede pública



MANAUS - O Ministério da Educação - MEC prorrogou para 29 de maio o prazo para os aditamentos do primeiro semestre de 2015 do Fundo de Financiamento Estudantil - Fies. O prazo para as renovações terminaria no dia 30 de abril. Para a adesão de novos contratos, no entanto, o prazo foi mantido no dia 30. Segundo a pasta, o MEC tomou essa decisão, em conuunto com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE, "para dar mais segurança e tranquilidade aos estudantes que ainda buscam aditar seus contratos no sistema".
Segundo nota divulgada pelo MEC, uma portaria com a mudança de prazo para a renovação dos contratos será publicada nesta sexta-feira, 24, no Diário Oficial da União, assinada pelo Presidente do FNDE, Antônio Idilvan de Lima Alencar.
Os aditamentos devem ser realizado por meio do Sistema Informatizado do Fies (SisFies).
De acordo com o último balanço divulgado pelo MEC, foram firmados 242 mil novos contratos. Em relação às renovações, dos 1,9 milhão de contratos, 1,6 milhão foram aditados. Faltam ainda 296 mil contratos para serem renovados.
Nesta quinta-feira, 23, o ministro voltou a garantir todas as renovações e, após estudantes relatarem dificuldades em acessar o sistema, disse que a pasta está trabalhando para assegurar o funcionamento do SisFies.
Em relação aos novos contratos, os candidatos devem ter obtido no mínimo 450 pontos na média do Enem e não terem tirado 0 (zero) na redação. Em relação aos cursos, estão sendo priorizados para os novos contratos que tiverem nota 5 (cinco) - pontuação máxima dada pelo MEC. Todos serão atendidos. Para os financiamentos de graduações com nota 3 e 4, serão considerados alguns aspecgtos regionais, priorizando localidades e cursos que historicamente foram menos atendidos.
O Fies oferece cobertura da mensalidade de cursos em instituições privadas de ensino superior a juros de 3,4% ao ano. O estudante começa a quitar o financiamento 18 meses após a conclusão do curso. O programa acumula 1,9 milhão de contratos e  abrange mais de 1,6 mil instituições.


Fonte: www. acritica.com.br

Por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
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quinta-feira, 23 de abril de 2015

Ministério do Planejamento prevê concurso público com 220 vagas em 2015 para a FUNAI


Autorização do concurso da Funai é publicada


MANAUS - Novo concurso previsto para um órgão federal em 2015. A Fundação Nacional do Índio - FUNAI recebeu autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, para abertura de concurso público no quadro de pessoal do órgão, em 3 carreiras de nível superior. Segundo a Portaria n. 85 publicada pelo Diário da União de 22 de abril, serão 220 vagas para ingresso na FUNAI.
As oportunidades serão apenas para cargos de nível superior nas seguintes carreiras: indigenista Especializado - 208 vagas -, Engenheiro - 7 vagas - e Engenheiro Agrônomo - 5 vagas. Veja autorização
O salário inicial da carreira de Indigenista Especializado está fixado em R$ 8.484,53, já contando as gratificações. As carreiras na FUNAI contam com promoções por progressão funcional, progressão por nível de capacitação, progressão por titulação profissional e progressão por Mérito Profissional. Os indigenistas atuam na proteção das terras e territórios indígenas, do acerva cultural, do patrimônio intelectual e dos direitos dos povos indígenas.
O provimento dos cargos depende do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e está condicionado à existência de vagas na data da nomeação; e à declaração do respectivo ordenador de despesa, quando do provimento dos referidos cargos, sobre a adequação orçamentária e financeira da nova despesa.
O prazo para lançamento do edital é de até 6 meses, contando a partir da publicação da portaria, feita no dia 17 de abril.

COMO O ÚLTIMO CONCURSO

O último concurso da FUNAI ocorreu em 2010 e foi coordenado pela empresa Cetro Concursos. Foram 425 vagas abertas no edital, para todos os níveis de escolaridade, sendo 75 para Nível Fundamental de Auxiliar em Indigenismo com salário inicial de R$ 3.080.38; 150 vagas para Nível Médio na função de Agente em Indigenismo com remuneração de R$ 3.321,90; e 200 vagas para nível superior de Indigenista Especializado, que tinha, na época, salário inicial de R$ 4.085,28, mais gratificações.
Os aprovados foram lotados nos Estados de Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Amapá, Pará, Goiás, Maranhão, Tocantins, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo e Brasília. Veja mais do último concurso.

Fonte: www.acheconcursos.com.br

Por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
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segunda-feira, 20 de abril de 2015

A síndrome de avestruz do executivo brasileiro


Krícia Galvão, líder de pessoas e organização da Braskem


SÃO PAULO - Procuram-se gerentes seniores para atuar em diversas áreas do segmento automotivo. Remuneração: 18 mil reais. Benefícios: plano de saúde, vale-alimentação e escritório com vista para o mar.
O anúncio não só é verídico como ainda está valendo. A procura por candidato já passou dos seis meses e o motivo da demora não é apenas falta de gente capacitada para a função, mas a falta de interesse de profissionais em migrar para uma das regiões que mais crescem no país e e que mais geram empregos: o Nordeste.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, dois terços dos empregos gerados no Brasil em 2014, assim como um terço das vagas geradas com carteira assinada no mesmo período, estavam nessa região.
De acordo com uma pesquisa da consultoria Michael Page, a contratação de executivos de alta e média gerência no Nordeste cresceu 189% nos primeiros oito meses de 2014 em relação ao mesmo período de 2012. Apesar dos números a favor da região, a mesma pesquisa aponta que mais da metade das empresas locais sofre para fechar suas vagas executivas.
"Durante muito tempo, entendeu-se que as boas oportunidades de crescimento de carreira estavam apenas no Sul e no Sudeste, mas hoje o Norte e o Nordeste estão com o mercado mais acelerado e com muitas possibilidades de 12% consolidação de carreira", afirma Felipe Mançano, diretor do escritório de Recife e Salvador da Michael Page, que saiu do interior de São Paulo para abrir a operação nordestina há cinco anos.
Segundo Mançano, em outros países esse "apego" ao local de origem é muito menor e a visão de desenvolvimento profissional tende a ser maior. "Nos Estados Unidos, por exemplo, se você vai trabalhar com petróleo, já sabe que terá de ir para o Texas", diz ele. "Será impossível permanecer em Nova York".
O brasileiro, por sua vez, tem medo de sair da toca e acostuma colocar inúmeros obstáculos para recusar ofertas tentadoras fora de seu hátibat, a começar pela vida pessoal. "O profissional não chega ao fim de uma transferência se não acomodar a vida familiar", diz Oliver Kamakura, sócio de capital humano da consultoria americana EY. Outra desculpa comum de se ouvir é o medo de perder visibilidade.
"Tivemos há pouco tempo uma vaga de nível executivo em Fortaleza e o profissional que recrutamos não quis ir porque alegou que ali ficaria escondido do mercado", diz Jacqueline Resch, sócia-diretora da Resch Recursos Humanos, empresa de recrutamento e seleção, com sede no Rio de Janeiro.

O DOBRO DO TEMPO

A dificuldade de atração fica evidente no tempo para preenchimento das vagas. Um levantamento da Talenses, companhia de recrutamento, realizado com seus clientes em todo o país, detectou que, enquanto uma vaga para coordenação ou gerência leva, em média, 70 dias para ser preenchida em São Paulo ou em outra capital do Sudeste, no Nordeste o tempo é, no mínimo, o dobro.
Piora ainda quando é fora do eixo Recife-Salvador. "Uma vaga de gerência que eu consigo preencher em seis meses em Salvador, em Maceió eu nem saberia dizer", diz Krícia Galvão, líder de pessoas e organização da Braskem para Alagoas e Bahia. "Conforme o tempo passa, já preferimos alterar a estratégia de atração, porque, do contrário, sabemos que não será possível preencher a vaga".
As empresas normalmente encontram no próprio quintal a solução para esse problema. Muitas vezes a transferência de um profissional da casa, que atua em outra região, é mais simples do que a busca por alguém no mercado, desde que, orientam os herdhunters, a companhia faça disso um plano de carreira e desenvolvimento para o profissional.
Para conseguir preencher suas posições de liderança no Nordeste, a Braskem, por exemplo, investe em programas de desenvolvimento de pessoas e na formação de jovens para processos de sucessão. "Desde que entram na empresa, os funcionários recebem treinamento constante tanto em competências técnicas como em habilidades de relacionamento interpessoal", diz Krícia.
"E nosso planejamento de sucessão está alinhado aos desafios do negócio e ao plano de vida e carreira das pessoas. Quando pensamos em movimentar alguém, sabemos com quem podemos contar". Ainda assim, na Braskem, apenas 30% dos profissionais em mobilidade estão no Nordeste. Já São Paulo detém o recorde de 50% das transferências.
A Suzano passou pelo desafio de abrir uma nova unidade no Nordeste há pouco mais de um ano, em Imperatriz, no Maranhão. Na época da obra, 64% dos trabalhadores da construção civil contratados eram do próprio Estado.
Já as posições de liderança em áreas mais técnicas, como Engenharia e Tecnologia da Informação, foram preenchidas, no início das operações de Imperatriz, por profissionais realocados de outras unidades da empresa pelo Brasil.
"Nossa finalidade era promover o início da operação da nova fábrica", explica Almir Chimetto, gerente de recursos humanos da empresa no Maranhão. "Com o tempo, programas trainees, de estágios e de jovens aprendizes foram criados para especializar a mão de obra local e suprir as necessidades em áreas mais técnicas e específicas".
Atualmente, 70% dos profissionais da fábrica são da região e 30% de outras localidades. "Nossos líderes estão sendo formados na própria empresa, que colabora para o desenvolvimento desses profissionais por meio de subsídios para graduação e pór-graduação", diz Chimetto.

Fonte: www.exame.com

Por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
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segunda-feira, 13 de abril de 2015

Associação dos Atalaienses recebe doação de colchões da SEAS (Amazonas)

Resultado de imagem para colchão comum


MANAUS - Mantendo o mesmo espírito de luta em prol dos estudantes universitários oriundos do município de Atalaia do Norte residentes em Manaus, a Associação dos Atalaienses continua realizando trabalhos sociais, que atendem aos anseios desses jovens, que têm por fim alcançar o sucesso profissional. Dessa vez, a parceria já concretizada com a Secretaria de Estado de Assistência Social-SEAS, resultou na aquisição de 15 colchões que vão atender estudantes recém-chegados a Manaus. De acordo com o Presidente da Associação dos Atalaienses, Rubem Tadeu, graças a Senhora Regina Nascimento, Secretária da SEAS, essa parceria se fortalece. "A Senhora Secretária Regina Nascimento, não tem medido esforços para atender as necessidade dos universitários atalaienses", disse ele.
Essa é a segunda doação que a SEAS faz para a Associação dos Atalaienses. Nas outra ocasião, cerca de 50 estudantes foram beneficiados colchões de solteiro, tendo em vista as dificuldades em mobiliar os quartos alugados para se manterem. Em 2015, após levantamento, foram identificados 15 estudantes que ainda estavam dormindo em redes ou colchões emprestados de vizinhos.
Ressaltou ainda Rubem Tadeu, que a diretoria da AFAMA tem sido incansável na busca de apoio ao estudante, pois reconhece as dificuldades que esses jovens encontram para a sua manutenção diária, que exige muito mais do que se imagina: local para dormir e recurso financeiro para a alimentação básica, para o transporte até a instituição de ensino, para aquisição de material acadêmico e necessidades básicas de higiene, além da manutenção de água e energia elétrica. É muito difícil para os pais dos estudantes, já que eles recebem em média 1 salário mínimo, e fazem todo o esforço para mantê-los com o mínimo de dignidade.
É diante da realidade dos pais (famílias carentes) que a Associação dos Atalaienses propusera-se a desenvolver atividades que auxiliem os estudantes em suas necessidades. E a parceria com a SEAS é resultado desse trabalho, que já vem colhendo frutos.
Rubem Tadeu abriu espaço para destacar que as portas da AFAMA estão abertas para todos aqueles que desejam colaborar para que os estudantes universitários atalaienses tenha êxito em sua jornada acadêmica. Basta para isso entrar em contato com o Presidente da AFAMA por meio do celular 92 99275-5989 (VIVO) e celebrar a parceria que muito poderá ajudar a elevar o nível de estudos desses jovens que buscam alcançar o sucesso profissional e pessoal. Alem celular, é possível contactá-lo por meio dos e-mails: rtcastroalves@bol.com.br ou rtcastroalves@gmail.com, além deste canal.
Todas as ajudas serão impreterivelmente destinadas aos estudantes atalaienses.


Elaborado Por Daniele Sampaio de Castro Alves - Secretária da AFAMA

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Engenheiros brasileiros estão entre mais bem pagos, diz pesquisa


Construção civil abre vagas de emprego em Jacareí. (Foto: Alex Brito/PMJ)


MANAUS - Apesar dos problemas da economia brasileira afetarem o andamento de grandes obras de infraestrutura e o mercado viver um momento difícil nas principais cidades do país, o bom momento por esses setores na última década elevou os salários dos engenheiros brasileiros, segundo pesquisa da Michael Page, empresa de recrutamento executivo de média e alta gerência.
Um diretor de construção, por exemplo, ganha anualmente no Brasil o equivalente a entre US$ 160 mil e US$ 220 mil, enquanto em países como Canadá, França e na Alemanha o salário do mesmo profissional gira em torno de US$ 80 mil a US$ 150 mil. O levantamento detectou com 1.500 executivos em mais de 30 países. 
Para Cristiano Aron, diretor da Michael Page, a grande oferta de emprego no setor, em anos anteriores, e o baixo número de profissionais disponíveis no mercado são fatores que explicam essa elevação. "Apesar de 2015 ser um ano de bastante cautela, as obras e os projetos de infraestrutura espalhados pelo país juntamente com o boom do mercado imobiliário das últimas décadas impulsionaram o aumento da remuneração desses profissionais", explica Aron.
Ainda de acordo com o levantamento, um diretor de contratos no país, embolsa, por ano, o equivalente a entre US$ 144 mil e US$ 216 mil. Valores superiores aos que são praticados na China (US$ 135 mil e US$ 155 mil), Austrália (US$ 100 mil e US$ 140 mil) e Espanha (US$ 117 mil e US$ 137 mil) para a mesma posição.
"Apesar do momento difícil da economia brasileira, profissionais altamente especializados conseguem salários nesse patamar", explica o executivo da Michael Page.

Veja as 5 melhores médias salariais por cargo e localidade:

1. Gerente de Construção
a. Austrália - US$ 186 A 278 mil por ano;
b. Oriente Médio - US$ 150 a 170 mil por ano;
c. Suíça - US$ 136 a 170 mil por ano;
d. Nova Zelândia - US$ 120 A 150 mil por ano;
e. Brasil - US$ 115 a 120 mil por ano.

2. Diretor de Construção
a. Oriente Médio - US$ 300 a 320 mil por ano;
b. Austrália - US$ 232 a 371 mil por ano;
c. Suíça - US$ 170 a 215 mil por ano;
d. Nova Zelândia - US$ 170 a 200 mil por ano;
e. China - US$ 161 a 181 mil por ano;
* O Brasil ficou em 6o lugar, com salário entre US$ 154 a 216;

3. Gerente de Contratos
a. Oriente Médio - US$ 150 a 170 mil por ano;
b. Brasil - US$ 96 a 120 mil por ano;
c. Hong Kong - US$ 82 a 105 mil por ano;
d. Nova Zelândia - US$ 73 a 95 mil por ano;
e. Espanha - US$ 71 a 91 mil por ano.

4. Diretor de Contratos
a. Oriente Médio - US$ 200 a 220 mil por ano;
b. Nova Zelândia - US$ 150 a 190 mil por ano;
c. Brasil - US$ 144 a 216 mil por ano;
d. China - US$ 135 a 155 mil por ano;
e. Reino Unido - US$ 118 a 200 mil por ano.

5. Diretor de Operações
a. Oriente Médio - US$ 300 a 320 mil por ano;
b. Austrália - US$ 232 a 371 mil por ano;
c. Reino Unido - US$ 200 a 250 mil por ano;
d. China - US$ 161 a 181 mil por ano;
e. Brasil - US$ 161 a 168 mil por ano.

6. Gerente de Projetos
a. Oriente Médio - US$ 150 a 170 mil por ano;
b. Suíça - US$ 125 a 170 mil por ano;
c. Itália - US$ 110 a 165 mil por ano;
d. Marrocos - US$ 110 a 150 mil por ano;
e. Espanha - US$ 104 a 124 mil por ano.
* O Brasil ficou em 6o lugar, com salário entre US$ 96 e 106 mil.

7. Diretor de Projetos
a. Oriente Médio - US$ 275 a 295 mil por ano;
b. Suíça - US$ 170 a 250 mil por ano;
c. Austrália - US$ 167 a 232 mil por ano;
d. Itália - US$ 165 a 250 mil por ano;
e. China - US$ 161 a 181 mil por ano;
* O Brasil ficou em 10 lugar, com salário entre US$ 120 a 144 mil.

8. Gerente de Planejamento
a. Oriente Médio - US$ 140 a 160 mil por ano;
b. Reino Unido - US$ 100 a 134 mil por ano;
c. Hong Kong - US$ 83 a 105 mil por ano;
d. Brasil - US$ 82 a 91 mil por ano;
e. Nova Zelândia - US$ 77 a 100 mil por ano.

9. Diretor de Planejamento
a. Oriente Médio - US$ 180 a 200 mil por ano;
b. Nova Zelândia - US$ 150 a 190 mil por ano;
c. Reino Unido - US$ 134 a 200 mil por ano;
d. Brasil - US$ 115 a 144 mil por ano;
e. Austrália - US$ 111 a 149 mil por ano.

Fonte: www.g1.com.br

Por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
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sábado, 4 de abril de 2015

Cinco Lições sobre a Vida e o Direito




A vida e o direito: breve manual de instruções

I - Introdução

Eu poderia gastar um longo tempo descrevendo todos os sentimentos bons que vieram ao meu espírito ao ser escolhido patrono de uma turma extraordinária como a de vocês. Mas nós somos - você e eu - militantes da revolução da brevidade. Acreditamos na utopia de que em algum lugar do futuro juristas falarão menos, escreverão menos e não serão tão apaixonados pela própria voz.
Por isso, em lugar de muitas palavras, basta que vejam o brilho dos meus olhos e sintam a emoção genuína da minha voz. E ninguém terá dúvida da felicidade imensa que me proporcionaram. Celebramos esta noite, nessa despedida provisória, o pacto que unirá nossas vidas para sempre, selado pelos valores que compartilhamos.
É lugar comum dizer-se que a vida vem sem manual de instruções. Porém, não resisti à tentação - mais que isso, à ilimitada pretensão - de sanar essa omissão. Relevem a insensatez. Ela é fruto do meu afeto. Por certo, ninguém vive a vida dos outros. Cada um descobre, ao longo do caminho, as suas próprias verdades. Vai aqui, ainda assim, no curto espaço de tempo que me impus, um guia breve com ideias essenciais ligadas à vida e ao Direito.

II - A regra 1

No nosso primeiro dia de aula eu lhes narrei o multicitado "caso do arremesso de anão". Como se lembrarão, em uma localidade próxima a Paris, uma casa noturna realizava um evento, um torneio no qual os participantes procuravam atirar um anão, um deficiente físico de baixa altura, à maior distância possível. O vencedor levava o grande prêmio da noite. Compreensivelmente horrorizado com a prática, o Prefeito Municipal interditou a atividade.
Após recursos, idas e vindas, o Conselho de Estado francês confirmou a proibição. Na ocasião, dizia-lhes eu, o conselho afirmou que se aquele pobre homem abria mão de sua dignidade humana, deixando-se arremessar como se fora um objeto e não um sujeito de direitos, cabia ao Estado intervir para restabelecer a sua dignidade perdida. Em meio ao assentimento geral, eu observava que a história não havia terminado ainda.
E em seguida, contava que o anão recorrera em todas as instâncias possíveis, chegando até mesmo à Comissão de Direitos Humanos da ONU, procurando reverter a proibição. Sustentava ele que não se sentia - o trocadilho é inevitável - diminuído com aquela prática. Pelo contrário.
Pela primeira vez em toda a sua vida ele se sentia realizado. Tinha um emprego, amigos, ganhava salário e gorjetas, e nunca fora tão feliz. A decisão do conselho o obrigava a voltar para o mundo onde vivia esquecido e invisível.
Após eu narrar a segunda parte da história, todos nos sentíamos divididos em relação à qual seria a solução correta. E ali, naquele primeiro encontro, nós estabelecemos que para quem escolhia viver no mundo do Direito esta era a regra n. 1: nunca forme uma opinião sem antes ouvir os dois lados.


III - A regra 2

Nós vivemos em um mundo complexo e plural. Como bem ilustra o nosso exemplo anterior, cada um é feliz à sua maneira. A vida pode ser vista de múltiplos pontos de observação. Narro-lhes uma história que li recentemente e que considero uma boa alegoria. Dois amigos estão sentados em um bar no Alaska, tomando uma cerveja. Começam, como previsível, conversando sobre mulheres. Depois falam de esportes diversos. E na medida em que a cerveja acumulava, passam a falar sobre religião. Um deles é ateu. O outro é um homem religioso. Passam a discutir sobre a existência de Deus,. O ateu fala: "Não é que eu nunca tenha tentado acreditar, não,. Eu tentei. Ainda recentemente. Eu havia me perdido em uma tempestade de neve em um lugar ermo, comecei a congelar, percebi que ia morrer ali. Aí, me ajoelhei no chão e disse, bem alto: Deus, se você existe, me tire dessa situação, salve a minha vida". Diante de tal depoimento, o religioso disse: "Bom, mas você foi salvo, você estã aqui, deveria ter passado a acreditar". E o ateu respondeu: "Nada disso! Deus não deu nem sinal. A sorte que eu tive é que vinha passando um casal de esquimós. Eles me resgataram, me aqueceram e me mostraram o caminho de volta. É a eles que eu devo a minha vida". Note-se que não há aqui qualquer dúvida quanto aos fatos, apenas sobre como interpretá-los.
Quem está certo? Onde está a verdade? Na frase feliz da escritora Anais Nin, "nós não vemos as coisas como elas são, nós as vemos como nós somos". Para vier uma vida boa, uma vida completa, cada um deve procurar o bem, o correto e o justo. Mas sem presunção ou arrogância. Sem desconsiderar o outro.
A regra 2, portanto, é que a verdade não tem dono.

IV - A regra 3

Uma vez, um sultão poderoso sonhou que havia perdido todos os dentes. Intrigado, mandou chamar um sábio que o ajudasse a interpretar o sonho. O sábio fez um ar sombrio e exclamou: "Uma desgraça, Majestade! Os dentes perdidos significam que Vossa Alteza irá assistir à morte de todos os seus parentes". Extremamente contrariado, o Sultão mandou aplicar cem chibatadas no sábio agourento. Em seguida, mandou chamar outro sábio. Este, ao ouvir o sonho, falou com voz excitada: "Vejo uma grande felicidade, Majestade. Vossa Alteza irá viver mais do que todos os seus parentes". Exultante com a revelação, o Sultão mandou pagar ao sábio cem moedas de ouro. Um cortesão que assistira a ambas as cenas vira-se para o segundo sábio e lhe diz: "Não consigo entender. Sua resposta foi exatamente igual à do primeiro sábio. O outro foi castigado e você foi premiado". Ao que o segundo sábio respondeu: "A diferença não está no que eu falei, mas em como eu falei".
Pois assim é. Na vida, não basta ter razão: é preciso saber levar. É possível embrulhar os nossos pontos de vista em papel áspero e com espinhos, revelando indiferença aos sentimentos alheios. Mas, sem qualquer sacrifício do seu conteúdo, é possível, também, embalá-los em papel suave, que revele consideração pelo outro.
A regra 3 retrata que o modo como se fala faz toda a diferença.

V - A regra 4

Nós vivemos tempos difíceis. É impossível esconder a sensação de que há espaços na vida brasileira em que o mal venceu. Domínios em que não parecem fazer sentido noções com patriotismo, idealismo ou respeito ao próximo. Mas a história da humanidade demonstra contrário. O processo civilizatório segue o seu curso como um rio subterrâneo, impulsionado pela energia positiva que vem desde o início dos tempo. Uma história que nos trouxe de um mundo primitivo de aspereza e brutalidade à era dos direitos humanos. É o bem que vence no final. Se não acabou bem, é porque não chegou ao fim. O fato de acontecerem tantas coisas tristes e errada não nos dispensa de procurarmos agir com integridade e correção. Estes não são valores instrumentais, mas fins em si mesmos. São requisitos para uma vida boa. Portanto, independentemente do que estiver acontecendo à sua volta, faça o melhor papel que puder. A virtude não precisa de plateia, de aplauso ou de reconhecimento. A virtude é a sua própria recompensa.
A regra 4 enaltece que devemos ser bons e corretos mesmo quando ninguém estiver olhando.

VI - A regra 5

Em uma de suas fábulas, Esopo conta a história de um galo que após intensa disputa derrotou o oponente, tomando-se o rei de galinheiro. O galo vencido, dignamente, preparou-se para deixar o terreiro. O vencedor, vaidoso, subiu ao ponto mais alto do telhado e pôs-se a cantar aos ventos a sua vitória. Chamou a atenção de uma águia, que arrebatou-o em voo rasante, pondo fim ao seu triunfo e à sua vida. E, assim, o galo aparentemente vencido reinou discretamente, por muito tempo. A mora dessa história, como próprias das fábulas, é bem simples: devemos ser altivos na derrota e humildes na vitória. Humildade não significa pedir licença para viver a própria vida, mas tão-somente abster-se de se exibir e de ostentar. Ao lado da humildade, há outra virtude que eleva o espírito e traz felicidade: é a gratidão. Mas atenção, a gratidão é presa fácil ao tempo: tem memória curta (Benjamin Constant) e envelhece depressa (Aristóteles). Portanto, nessa matéria, sejam rápidos no gatilho. Agradecer, de coração, enriquece quem oferece e quem recebe.
Em quase todos os meus discursos de formatura, desde que a vida começou a me oferecer este presente, eu incluo a passagem que se segue, e que é pertinente aqui. "As coisas não caem do céu. É preciso ir buscá-las. Correr atrás, mergulhar fundo, voar alto. Muitas vezes, será necessário voltar ao ponto de partida e começar tudo de novo. As coisas, eu repito, não caem do céu. Mas, quando, após haverem empenhado cérebro, nervos e coração, chegarem à vitória final, saboreiem o sucesso gota a gota. Sem medo, sem culpa e em paz. É uma delícia. Sem esquecer, no entanto, que ninguém é bom demais. Que ninguém é bom sozinho. E que, no fundo no fundo, por paradoxal que pareça, as coisas caem mesmo é do céu, e é preciso agradecer".
A regra 5 ressalta que ninguém é bom demais; ninguém é bom sozinho e é preciso agradecer.

CONCLUSÃO

Eis então as cláusulas do nosso pacto, nosso pequeno manual de instruções:

1. Nunca forme uma opinião sem ouvir os dois lados;
2. A verdade não tem dono;
3. O modo como se fala faz toda a diferença;
4. Seja bom e correto mesmo quando ninguém estiver olhando;
5. Ninguém é bom demais, ninguém é bom sozinho e é preciso agradecer.

Aqui nos despedimos. Quando meu filho caçula tinha 15 anos e foi passar um semestre em um colégio interno fora, como parte do seu aprendizado de vida, eu dei a ele alguns conselhos. Pai gosta de dar conselho. E como vocês são meus filhos espirituais, peço licença aos pais de vocês para repassá-los textualmente, a cada um, com toda a energia positiva do meu afeto:

1. Fique vivo;
2. Fique inteiro;
3. Seja bom-caráter;
4. Seja educado; e,
5. Aproveite a vida, com alegria e leveza.

Vão em paz. Sejam abençoados. Façam o mundo melhor. E lembrem-se da advertência inspirada de Disraeli: "A vida é muito curta para ser pequena".

Discurso do Ministro do STF Luís Roberto Barroso, Patrono da turma de 2014 da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro-UERJ.

Fonte: www. migalhas.com.br

Postado por Rubem Tadeu - Presidente da AFMA
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quinta-feira, 2 de abril de 2015

Parintins-Amazonas poderá receber um curso particular de Medicina


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MEDICINA EM PARINTINS - AMAZONAS


MANAUS - Segundo o edital de chamamento para municípios que vão poder receber cursos particulares de Medicina foi lançado hoje quinta-feira, 2, como parte do programa Mais Médicos: foram escolhidos 22 municípios, entre eles a cidade de Parintins, localizado a 369 km de Manaus. A estratégia é equilibrar regionalmente o número de médicos por habitantes, levando faculdades para locais de difícil fixação destes profissionais.
O edital prevê a abertura de 1.887 vagas nas 22 cidades pré-selecionadas, em oito Estados do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste. Todos os municípios apontados têm relação de vagas em cursos de Medicina por 10 mil habitantes, inferior a 1,34 e o índice médico por mil habitantes é menor que 2,7. A medida é uma parceria entre os Ministérios da Saúde e da Educação.
As prefeituras pré-selecionadas que estiverem interessadas em receber a faculdade devem confirmar participação entre os dias 13 e 24 de abril pelo endereço eletrônico www.simec.mec.gov.br. Depois disso, o governo fará vistoria para saber se o local apresenta infraestrutura necessária a um curso de medicina. O resultado será divulgado dia 31 de julho e só então as instituições interessadas se candidatarão a abrir faculdade nos locais.
Antes de este sistema ser adotado, a abertura de vagas privadas de Medicina era proposta pelas instituições de ensino, que indicavam onde queriam abrir faculdade. Com este novo modelo, adotado pelo Programa Mais Médicos, é o governo que indica onde tem interesse em abrir vagas e em seguida as faculdades se candidatam.
"Ao invés de perguntar para a instituição privada onde ela quer abrir escola de Medicina, o governo, através de estudos técnicos, avaliando as necessidades, avaliando critérios objetivos, identifica quais cidades e regiões precisam de novas vagas de Medicina e que têm condições técnicas - de receber o curso", explicou o Ministro da Saúde, Arthur Chioro.
Segundo o governo, estudos apontam que ter cursos de Medicina e residência médica são fatores que contribuem na fixação de médicos na região. Chioro ressata que a lógica anterior de abertura de faculdades de Medicina ocasionou uma concentração de profissionais em capitais e nas regiões Sul e Sudeste.
Segundo Chioro, esta mudança é um eixo estruturante do Mais Médicos, enquanto a contratação de médicos estrangeiros é um eixo emergencial. O governo pretende até 2017 abrir 11.447 novas vagas de Medicina para que em 2026 o Brasil possa ter 600 mil médicos. Hoje o país tem em média 400 mil profissionais.
Para conseguirem a autorização para abrir a faculdade de Medicina, a instituição de ensino deve se comprometer a beneficiar a rede de saúde, dizendo especificamente o que vai fazer no local, e ainda deve programar a abertura de residência médica no município.
Entre os critérios adotados para a seleção dos 22 municípios estão não ser capital, ter mais de 50 mil habitantes, não ter curso de Medicina, nem no município e nem na região de saúde, e ter no mínimo 75 km de distância de uma cidade com curso de Medicina.
Segundo Chioro, a infraestrutura da cidade para receber esses novos cursos também foi considerada para a seleção. Além disso, o ministro ressaltou que as faculdades que forem apresentar propostas de abertura de cursos terão que apresentar os benefícios que ela vai levar para o município como contrapartida, como por exemplo, benefícios a infraestrutura dos postos que receberão alunos e formação complementar dos profissionais que já atuam na rede pública.
O Ministro da Educação, Luiz Cláudio Costa, afirma que mais de 200 instituições apresentaram propostas para o último edital, a fim de abrirem cursos nos 39 municípios indicados pelo governo.
Os municípios que poderão receber cursos de Medicina são: São Miguel dos Campos-AL; Parintins-AM; Brumado, Irecê, Euclides da Cunha, Senhor do Bonfim - BA; Cratéus, Iguatu, Itapipoca, Quixeramobin, Russas - CE; Itumbiara - GO; Chapadinha, Codó, Santa Inês - MA; Bragança, Breves, Cametá, Castanhal - PA; Araripina, Arcoverde e Salgueiro - PE.

Fonte: www.acritica.com.br

Por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
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